sexta-feira, 1 de agosto de 2008

SITUAÇÃO CRÍTICA EM PRESÍDIO DE CAMPOS.

Vai rolar banho de sangue, vamos explodir isso aqui. Airton Évio administra um barril de pólvora”. Durante todo o dia de ontem, cerca de cinco detentos do Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, usando um celular dentro da prisão, se revezaram em ligações à redação da Folha. Sem se identificarem, eles diziam falar em nome de 150 presos dos cerca de 700 da instituição, para fazer várias denúncias contra a administração do diretor Airton Évio. Eles estariam em greve de fome desde quarta-feira, numa forma de reivindicar a visita de uma comissão da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público (MP) e da Folha, ameaçando fazer uma rebelião com mortes, caso não fossem atendidos.
Por meio de parentes, outro grupo de presos entrou em contato, desde quarta-feira, com a Comissão de Direitos Humanos da OAB, cujo presidente Luís Celso Alves e o também advogado Jorge Jóia Júnior chegaram a entrar no Carlos Tinoco e falar com alguns detentos, na quarta e ontem. Embora pertencessem a um grupo diferente do que falou com a Folha, as queixas eram basicamente as mesmas: agressão física dos PMs e agentes penitenciários, falta de assistência jurídica e atendimento médico, impedimento do acesso de remédios a presos doentes e imposição de revista vexatória às visitas aos que fazem as reivindicações.

O presidente da OAB-Campos, Filipe Estefan, a partir do que lhe relataram Luís Celso e Jorge Jóia, disse que algumas queixas dos presos se confirmaram, mas outras, como agressões físicas, não. Preocupado com a greve de fome e com a ameaça de rebelião e mortes, Estefan se reuniu ontem com o promotor criminal Leandro Manhães, que pediu a materialização das denúncias, cujo relatório deve ser entregue hoje pela OAB.

FONTE-FOLHA DA MANHÃ.


2 comentários:

Anônimo disse...

Para resolver este problema, precisamos conhecer melhor o sistema carcerário brasileiro.
Link:
http://pessoas.hsw.uol.com.br/presidios.htm

Anônimo disse...

A solução dos presídios brasileiros está na arte-educação, como mostra a tese de pós-gradução de um estudante de artes de Curitiba disponível na Internet.