Moradores da Lapa e carnavalescos de Campos estão inconformados com a iniciativa do governo do Estado, que acionou a Justiça para ter de volta o terreno onde funciona a agremiação carnavalesca Ururau da Lapa. O presidente da entidade, Jaime Gabriel Nolasco Ribeiro, o Jaiminho, disse que foi pego de surpresa com a postura do Estado, que não considerou a doação do terreno à comunidade em 1965, desde então, com “uso de interesse social”. No galpão construído no terreno, além do trabalho alusivo ao carnaval da agremiação, também são realizadas atividades de cunho social desde a doação.
A Justiça já determinou a desocupação do terreno, doado à comunidade pela antiga fábrica de tecidos há 43 anos. No processo de falência, a fábrica perdeu uma gleba de terras para o Banco do Governo do Estado (BD-Rio), que detém o passivo da antiga tecelagem. Dirigentes da agremiação temem também pela situação de uma família que mora no terreno. “Temos uma construção de alvenaria na área onde há 40 anos mora uma família de duas gerações, que cuida das ferramentas e materiais do barracão da escola de samba. No espaço também acontecem curso de capoeira, reuniões, encontros de fiéis e outras atividades de interesse da comunidade”, argumentou Jaiminho.
FONTE- JORNAL O DIÁRIO.
FONTE- JORNAL O DIÁRIO.
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