A família do ex-vice governador e deputado federal Heli Ribeiro Gomes entrou com duas ações na Justiça, em Campos, contra a Editora Topsbook e contra o ex-delegado chefe do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Antônio Cláudio Guerra.
O motivo da ação é o fato de Guerra ter citado no livro “Memória de uma Guerra suja” que o ex-político e empresário Heli, dono da Usina Cambaíba, na Baixada Campista, teria colaborado com o regime militar na década de 70 em troca de armas contrabandeadas por agentes da CIA, a central de inteligência norte-americana.
O usineiro, segundo a publicação, teria cedido as caldeiras da usina para incinerar corpos de presos políticos que desapareceram no início daquela década.
“Nós todos da família, assim como os amigos e ex-funcionários do meu pai, estamos muito abatidos com toda essa história absurda que atinge a memória de um homem do bem, que foi querido pela sociedade campista porque tinha boa índole.
Jamais o chefe de família, bom pai, bom empresário e político exemplar Heli Ribeiro Gomes compartilharia com atrocidades como essa engendrada por este ex-delegado. Ele amava ao próximo e pessoas de espírito comunitário. Por causa disso, entrou na política para ter mais condições de trabalhar pelos menos favorecidos. Não aceitamos que manchem a memória daquele que é exemplo de três gerações”, defende Cecília Ribeiro Gomes, filha do usineiro, que faleceu em 1994.
As informações são do Jornal O Diário e replicada do blog do engenheiro Carlos Café.
Um comentário:
o Sr Heli faleceu em 04/03/1992
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