sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ditadura tentou matar Leonel Brizola



O ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Político Social) do Espírito Santo, Cláudio Antônio Guerra, revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” que se disfarçou de padre para tentar assassinar Leonel Brizola, fundador do PDT e um dos líderes da resistência contra a ditadura militar. O disfarce era uma estratégia para responsabilizar a Igreja Católica pelo atentado.

Segundo Guerra, a operação foi comandada pelo coronel de Exército Freddie Perdigão (Serviço Nacional de Informações - SNI) e pelo comandante Antônio Vieira (Centro de Informações da Marinha - Cenimar). “Os militares também andavam muito aborrecidos com a Igreja Católica, que estava se alinhando à esquerda, pela abertura política”, afirma Guerra. Perdigão e Vieira também estavam à frente do atentado ao Riocentro.

A tentativa de assassinato ocorreu quando Brizola morava em Copacabana, no Rio de Janeiro. A data é incerta. Guerra conta que foi entre “a chegada dele do exílio, em 1979 e antes da demissão do chefe da Casa Civil, Golbery do Couto e Silva” em 1981. O ex-delegado afirma no livro que se hospedou no Hotel Apa, na rua República do Peru. O hotel existe até hoje. Ele se registrou com identidade e CPF falsos, concedidos pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro na época. “Quando precisava incorporar um personagem para realizar uma missão, eles forneciam tudo: CPF, identidade, tudo”, relata.

O ex-delegado revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” foi até a porta do prédio onde Brizola montado na garupa de uma moto conduzida pelo tenente Molina, um militar do Cenimar. Normalmente o líder de esquerda saía de casa “um pouco antes do meio-dia”, pelas informações do SNI repassadas ao ex-delegado do DOPS. Naquele dia, Brizola não desceu e o atentado foi abortado. “Havia o interesse da comunidade de informações em eliminar Brizola, só que depois houve um retrocesso, uma mudança”, afirma Guerra.

Brizola sofreu uma tentativa de assassinato no Hotel Everest, no Rio de Janeiro, em 18 de janeiro de 1980, quatro meses depois de chegar do exílio. Uma bomba foi deixada na porta do apartamento do líder de esquerda mas desativada em seguida.

A matéria pode ser lida AQUI

4 comentários:

Silvio Pessanha disse...

Parece que este ex-delegado está querendo garantir uma boa aposentadoria, vendendo livro. Mas, ofender a memória de quem não pode se defender, como o falecido Hely Ribeiro Gomes, é lamentável.

Anônimo disse...

Sr Ex delegado matador, quanto o senhor cobra , hoje em dia pra matar os mosquitos da dengue?
o SENHOR "É MEU PASTOR"?
nÃO , O SENHOR É DOIDO MESMO..........
nA ÉPOCA AUERA DE CIA USINA CAMBAHYBA, eu era casada com 1 dos filhos do Sr Heli, trabalhava-se dia e noite e nunca ví ninguém "marchando" para as caldeira, aliás nem eu ia lá,ia era para o escritório , e era canseira,mas tinha o cafèzinho de Edgar, tinha a postura maravilhosa deo Sr Zoroastro, e tinha...o SrHeli sempre indo de sala em sala para saber o que,e quias peças eram necessárias serem trocadas para Não ter que parar a moagem!
Poa, eu me divorciei, Não levei 1 tostão a não ser a pensão alimentícia ,50% para mim 50% para minha filha.
De rresto resta agora apurar esse "caso"(Nem Davi Nasser seria capaz!.............. Vera Cardoso

Anônimo disse...

Sr Ex delegado matador, quanto o senhor cobra , hoje em dia pra matar os mosquitos da dengue?
o SENHOR "É MEU PASTOR"?
nÃO , O SENHOR É DOIDO MESMO..........
nA ÉPOCA AUERA DE CIA USINA CAMBAHYBA, eu era casada com 1 dos filhos do Sr Heli, trabalhava-se dia e noite e nunca ví ninguém "marchando" para as caldeira, aliás nem eu ia lá,ia era para o escritório , e era canseira,mas tinha o cafèzinho de Edgar, tinha a postura maravilhosa deo Sr Zoroastro, e tinha...o SrHeli sempre indo de sala em sala para saber o que,e quias peças eram necessárias serem trocadas para Não ter que parar a moagem!
Poa, eu me divorciei, Não levei 1 tostão a não ser a pensão alimentícia ,50% para mim 50% para minha filha.
De rresto resta agora apurar esse "caso"(Nem Davi Nasser seria capaz!.............. Vera Cardoso

Araponga disse...

Existem pessoas que, quando se calam, são poetas!