Tenho quarenta e cinco anos e há mais de vinte sou professora; faço política, mas a política não é minha profissão. Foi pensando nisso que comecei um discurso na Câmara, apenas dizendo que as pessoas não podem fazer da política uma profissão.
Venho de uma família de trabalhadores, minha mãe não terminou os estudos, pertenço ao Partido dos Trabalhadores que elegeu o presidente mais popular do país, um operário.
Nunca iria discriminar A ou B por não ter estudado, não acho que existem profissões “mais importantes ou dignas” que outras. Formamos um partido de homens e mulheres, operários e médicos, professores e trabalhadores rurais, advogados e jornalistas, vendedores e pedreiros.
Nunca iria discriminar A ou B por não ter estudado, não acho que existem profissões “mais importantes ou dignas” que outras. Formamos um partido de homens e mulheres, operários e médicos, professores e trabalhadores rurais, advogados e jornalistas, vendedores e pedreiros.
Apenas afirmei, e ratifico mais uma vez o que disse: é preciso não fazer da política uma profissão. Quando deixar de fazer política volto para a sala de aula,assim como outras pessoas voltam para a fábrica, para os hospitais,para o campo.
Odisséia Carvalho
Vereadora
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