quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Grupo IMNE comprova que Prefeitura de Campos deve quase 4 milhões de reais









O grupo IMNE, responsável pela prestação de serviços de saúde em diversas áreas para a Prefeitura de Campos, denunciou o não pagamento de diversos tipos de atendimentos. A denúncia veio depois de uma longa análise sobre os prejuízos que essa situação está causando ao grupo.

“Nós, do IMNE, temos um grande apreço pelo Dr. Chicão e não desejamos que as desavenças pairem sobre o nosso objetivo comum, que é o de proporcionar saúde de qualidade para a população de Campos e arredores.” - assim, iniciou a entrevista a Dra. Martha Henriques, Diretora Administrativa do Grupo IMNE.

A executiva afirmou que “Não seríamos irresponsáveis de anunciar dívidas da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes para com o Grupo IMNE sem que elas existissem. ”E listou o montante: “Atualmente, a dívida alcança o valor exato de R$ 3.791.154,02 (três milhões, setecentos e noventa e um mil, cento e cinquenta e quatro reais e dois centavos), discriminada da seguinte forma: pacientes internados em UTI – R$ 861.478,25 sem pagamento desde agosto/2013, UTI Neonatal – R$ 1.059.872,73 sem pagamento desde fevereiro de 2013, pacientes oncológicos (cabeça e pescoço) – R$ 247.322,45 sem pagamento desde junho de 2013, pacientes oncológicos submetidos à biópsias de congelação e histopatológico – R$ 58.969,49 sem pagamento desde abril de 2013, exames de genética – R$ 172.406,50 sem pagamento desde janeiro de 2013, Plano de Saúde Ases mês 12/2013 – R$ 801.886,60, reajuste do Plano de Saúde Ases conforme contrato – R$ 589.218,00 sem pagamento desde abril 2013.”

De acordo com Martha Henriques, a situação só foi levada a público pela falta de pronunciamento da Secretaria Municipal de Saúde e pela inadimplência que se agravou junto a médicos e fornecedores. “Acredito que deveríamos, nesse momento, tranquilizar os pacientes de câncer e os que necessitam de assistência neonatal quanto à continuidade do tratamento, pois são patologias que envolvem não só o paciente, mas também toda família”; concluiu.

Ainda segundo a Diretora Administrativa, a prefeita Rosinha e o Deputado Garotinho são pessoas sensíveis que cuidam do interesse da população e que devem estar atentos para resolver essa situação que não pode continuar. “Saúde é um item importante no cardápio político de qualquer governo, seja ele Municipal, Estadual ou Federal.”

O Diretor Financeiro do Plano de Saúde Ases e representante do Plano junto à Agência Nacional de Saúde (ANS), Renato Souza Vale, disse que outra relação que merece especial atenção é a do plano com a Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes.

“Embora o contrato estabeleça o pagamento antecipado até o dia 10 de cada mês, isso nunca ocorre. Impedindo que seja feita a programação financeira adequada para cumprir os nossos compromissos. O reajuste, segundo os índices estabelecidos pela ANS, previsto para abril de 2013 não foi feito, sem que nenhuma satisfação tenha nos sido dada. Isso prejudica a programação de pagamento para com os médicos, fornecedores, empresas terceirizadas e para mantermos o atendimento de qualidade que é nossa marca registrada”, revela o diretor.

Atualmente, cerca de 8.100 funcionários municipais são atendidos pelo Plano Ases. “Hoje, com essa relação de confiança quebrada não sabemos qual será a posição da empresa para 2014”, destacou Renato Vale.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Campos informou que só se manifestará depois de fazer um levantamento e comprovar a denúncia.

Jornal terceira Via.


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