domingo, 21 de fevereiro de 2010

TROTE SOLIDÁRIO NA FACULDADE DE MEDICINA DE CAMPOS

Pelo segundo ano consecutivo, a recepção aos calouros de Medicina e Farmácia da Faculdade de Medicina de Campos (FMC), no próximo dia 1º, será uma aula de cidadania. A programação, elaborada pela instituição com a participação dos veteranos, vai durar uma semana inteira, e inclui doação de sangue, arrecadação de donativos, gincana, cinema, esquetes e apresentações de humor. A campanha “Veterano que é veterano dá bom exemplo – não ao trote vexatório, sim ao trote solidário”, consolida o sucesso da iniciativa da FMC que aboliu definitivamente o trote humilhante na instituição.
Em novembro de 2008, o diretor da FMC, Nélio Artiles, assinou decreto proibindo as brincadeiras que resultassem em humilhações psicológicas, danos físicos ou materiais aos calouros. No início de 2009, a campanha “Trote vexatório: machuca o corpo, a alma e sua consciência”, contou com a participação de toda a comunidade acadêmica e também dos pais dos alunos, que aprovaram a ideia.
— No ano passado buscamos envolver os veteranos, que haviam chegado à nossa escola em 2008, quando ainda não havíamos colocado o projeto em prática. E confesso que a aceitação dos veteranos e a empolgação de todos com a novidade superou nossas expectativas. Este ano, nossos veteranos, que tiveram uma acolhida saudável e de muita alegria em 2009, estão consolidando este novo tempo, participando muito de todo o processo — explica Nélio Artiles.
Os donativos arrecadados durante a gincana serão doados a instituições filantrópicas da cidade, proporcionando aos alunos a consciência sobre os direitos humanos e o relacionamento social.
— O trote vexatório, tão comum em muitas instituições de ensino superior, principalmente de Medicina, pesa contra os princípios e conceitos da instituição e da comunidade acadêmica e isso reflete na sociedade, mas na FMC é uma cultura que foi definitivamente abolida — comemora o diretor.
21/02/2010
 
Fundação Benedito Pereira Nunes
Assessoria de Comunicação
Júlia Maria de Assis

Um comentário:

Anônimo disse...

demorô!
agressividades ning memerece.