"No dia que é das Mães, a nossa mãe e eterna Escola Técnica, agora IFF, é mais uma vez vitrine de uma disputa extemporânea. A Folha da Manhã, o mesmo e único jornal local a tratar do tema, segue com outra entrevista de opinião, idêntica à de sua editoria, já exposta em seguidas e tendenciosos textos publicados nos últimos dias, tentando passar uma idea que dista muito da realidade que vive o IFF.
Por mais importância que tenha o IFF para nossa região, e todos sabem da minha defesa histórica nesta linha, é no mínimo discutível, o espaço que, só este veículo destinou ao tema. Pelo menos, sob o ponto de vista jornalístico, o fato merece uma reflexão e talvez ajude a explicar o descrédito crescente de parte da mídia local.
Saltando a questão dos interesses e entrando na análise, ainda que superficial da entrevista, é possível identificar que, para quem diz se interessar pela educação, uma linha sequer foi utilizada para falar de projetos e iniciativas de uma instituição que cuida da formação de cerca de 15 mil alunos.
Em meio à raiva escorrida nos cantos da entrevista, o que se extrai dela é uma agressão gratuita baseada numa suposta tese de utilização política de uma instituição, que para além do seu trabalho de bem formar jovens e trabalhadores tem historicamente contribuído com quadros para a gestão pública que têm servido a diferentes governos eleitos como representantes do povo em suas diferentes esferas.
Nesta linha, a instituição continua a avançar na formação de novos quadros dirigentes para dar conta da significativa expansão de atribuições e demandas geradas por e para seus oito diferentes campi. Nesta empreitada pode-se assegurar que menos de 15% de pessoas envolvidas atualmente na gestão, fizeram opção de abandonar suas funções.
Dois terços da equipe dirigente, incluindo os coordenadores dos seis campi e dos núcleos avançados, montados em convênio com dois municípios, são compostos de novos quadros com potencial, energia e interesse institucional capazes de dar prosseguimento ao trabalho, que nos últimos quinze anos transformou para muito melhor esta centenária instituição. Boas gestões não produzem insubstituíveis.
Sobre o jornal e seus interesses eu deixo a avaliação para seus leitores. O atalho que o Caxinguelê tenta usar para chegar ao poder no IFF, numa aliança com outros, que até ontem eram diferentes, mas que se aproximam pelo anseio ao mando, mais uma vez peca pelo açodamento e pela prepotência de tentar fazer pouco caso, de quem foi galgada à condição de dirigente máxima da instituição, pela vontade de uma maioria expressiva dos servidores e alunos de nossa casa. Que democracia é esta que defende eleições e não respeita seus resultados? Que democracia é esta que só veio falar em eleição depois de tentar impor seu nome por nomeação?
A professora Cibele como a grande líder do projeto do IFF eleita recentemente com 63% dos votos e com mandato de reitora garantido até janeiro de 2012, tem dado demonstrações claras de equilíbrio, de disposição ao diálogo, de defesa de um projeto institucional que é reconhecido regional e nacionalmente.
A nossa reitora, mesmo em meio às pressões que tentam tirá-la do equilíbrio, da determinação e de um planejamento complexo de implantação desta nova institucionalidade, tem se dedicado diuturnamente, ouvindo a um e outro, mas seguindo firme na condução e montagem de um modelo de gestão que precisa dar conta dos grandes desafios da ampliação de responsabilidades e de abrangência territorial que a transformação de Cefet em IFF traz e que toda a população espera.
Fora disso, sobre a polêmica que tenta criar Paulo Caxinguelê, ao falar de ética em educação, bom seria que nossos leitores e observadores ouvissem nossos alunos sobre as práticas pedagógicas de um e outro. Só eles poderiam dizer a verdade sobre o respeito ao ofício da educação que cada um de nós devota ou deveria devotar aos alunos em nossas salas de aula.
Para além daí, tudo mais é o gosto de sangue e o interesse pelo poder, rejeitado seguidamente, no voto, e nos três segmentos, professores, servidores e alunos da comunidade em quatro eleições consecutivas, 1994, 1999, 2003 e 2007. O IFF não seria o que é hoje, se a prática e as idéias deste conhecido senhor tivessem sido acatadas pelo voto. Até contra a cefetização ele foi, além de também crítico da implantação de novos cursos de graduação e dos novos campi, entre outros “do contra”.
O IFF (ex-Cefet) não é de ninguém em especial. O IFF – Cefet é de todos nós. É da comunidade, que espera que, mesmo em meio a interesses menores de alguns, se tenha, um mínimo de bom senso, de garantir que a transição seja feita com a implantação da reitoria e dos campi mais novos, com ampliação dos cursos nos diversos níveis. O IFF em meio ao debate extemporâneo sobre a disputa do poder tem se mostrado com evidências uma instituição plural, viva, dinâmica e parceira de agentes públicos, da comunidade e ainda do setor produtivo na consecução dos seus objetivos.
No seu tripé indissociável e agora institucionalizado de ensino, pesquisa e extensão, o IFF avança na qualidade de sua formação e na colocação dos nossos ex-alunos, neste mundo do trabalho cada vez mais demandante de bons cidadãos-profissionais, uma marca histórica e tradicional deste nosso querido IFF.
Sobre as eleições para os campi de Macaé e o Campos-Centro eu já disse e volto a repetir repetir: não há porque ter intrigas e nem disse-me-disse com relação aos processos democráticos desta centenária instituição. O que há na verdade é um desejo legal, compreensível, mas desmedido e açodado, a meu juízo, de poder por parte de alguns que tentam se juntar.
As eleições para diretor destes dois campus ocorrerão tão logo o estatuto, o novo PDI (Plano De Desenvolvimento Institucional) e o Conselho Superior, que é quem dirige esta escolha, numa espécie de Justiça Eleitoral, tenham sido concluídos e aprovados pelo próprio MEC. Portanto, este tempo caberá mais ao próprio MEC em cumprimento à Lei, do que à reitoria do IFF. Fora disso é inconsequência e irresponsabilidade.
Sobre possibilidades de eu vir a ser candidato na política partidária, eu volto a agradecer tamanha insistência no lançamento do meu nome, aos diversos cargos citados, que não me demovem da posição anterior, já dita aqui de forma clara, tanto no dia 9 quanto no dia 26 de abril, últimos:
"Por uma série de razões, o blogueiro tem estado mais interessado, como é possível ver aqui neste espaço, no estudo, no debate e na formulação de análises e propostas sobre políticas públicas para a nossa região. Nesta linha, o blogueiro hoje se mostra empolgado e mais fortemente interessado com a possibilidade de contribuir e colaborar com a formação de novos quadros para a gestão pública em diferentes níveis e estruturas".
Por tudo que esta entrevista expôs, tenho ainda mais fortalecida a convicção do meu papel neste processo. Mais que nunca com zelo, humildade e interesse redobrados, sob a liderança da nossa reitora, estou junto da maioria que, não abre mão da democracia cumprida em seu dia-a-dia, mas não aceita a disputa de poder pelo poder, e deseja, acima de tudo, a dedicação a projetos e propostas que ajudem a superar os desafios de tornar o centenário IFF ainda maior e mais eficiente, naquela que é a sua grande vocação de ser uma instituição vocacionada a criar oportunidades em detrimento dos oportunistas de plantão. Em nome do nosso querido IFF, sigamos em frente"!
Roberto Moraes.
Por mais importância que tenha o IFF para nossa região, e todos sabem da minha defesa histórica nesta linha, é no mínimo discutível, o espaço que, só este veículo destinou ao tema. Pelo menos, sob o ponto de vista jornalístico, o fato merece uma reflexão e talvez ajude a explicar o descrédito crescente de parte da mídia local.
Saltando a questão dos interesses e entrando na análise, ainda que superficial da entrevista, é possível identificar que, para quem diz se interessar pela educação, uma linha sequer foi utilizada para falar de projetos e iniciativas de uma instituição que cuida da formação de cerca de 15 mil alunos.
Em meio à raiva escorrida nos cantos da entrevista, o que se extrai dela é uma agressão gratuita baseada numa suposta tese de utilização política de uma instituição, que para além do seu trabalho de bem formar jovens e trabalhadores tem historicamente contribuído com quadros para a gestão pública que têm servido a diferentes governos eleitos como representantes do povo em suas diferentes esferas.
Nesta linha, a instituição continua a avançar na formação de novos quadros dirigentes para dar conta da significativa expansão de atribuições e demandas geradas por e para seus oito diferentes campi. Nesta empreitada pode-se assegurar que menos de 15% de pessoas envolvidas atualmente na gestão, fizeram opção de abandonar suas funções.
Dois terços da equipe dirigente, incluindo os coordenadores dos seis campi e dos núcleos avançados, montados em convênio com dois municípios, são compostos de novos quadros com potencial, energia e interesse institucional capazes de dar prosseguimento ao trabalho, que nos últimos quinze anos transformou para muito melhor esta centenária instituição. Boas gestões não produzem insubstituíveis.
Sobre o jornal e seus interesses eu deixo a avaliação para seus leitores. O atalho que o Caxinguelê tenta usar para chegar ao poder no IFF, numa aliança com outros, que até ontem eram diferentes, mas que se aproximam pelo anseio ao mando, mais uma vez peca pelo açodamento e pela prepotência de tentar fazer pouco caso, de quem foi galgada à condição de dirigente máxima da instituição, pela vontade de uma maioria expressiva dos servidores e alunos de nossa casa. Que democracia é esta que defende eleições e não respeita seus resultados? Que democracia é esta que só veio falar em eleição depois de tentar impor seu nome por nomeação?
A professora Cibele como a grande líder do projeto do IFF eleita recentemente com 63% dos votos e com mandato de reitora garantido até janeiro de 2012, tem dado demonstrações claras de equilíbrio, de disposição ao diálogo, de defesa de um projeto institucional que é reconhecido regional e nacionalmente.
A nossa reitora, mesmo em meio às pressões que tentam tirá-la do equilíbrio, da determinação e de um planejamento complexo de implantação desta nova institucionalidade, tem se dedicado diuturnamente, ouvindo a um e outro, mas seguindo firme na condução e montagem de um modelo de gestão que precisa dar conta dos grandes desafios da ampliação de responsabilidades e de abrangência territorial que a transformação de Cefet em IFF traz e que toda a população espera.
Fora disso, sobre a polêmica que tenta criar Paulo Caxinguelê, ao falar de ética em educação, bom seria que nossos leitores e observadores ouvissem nossos alunos sobre as práticas pedagógicas de um e outro. Só eles poderiam dizer a verdade sobre o respeito ao ofício da educação que cada um de nós devota ou deveria devotar aos alunos em nossas salas de aula.
Para além daí, tudo mais é o gosto de sangue e o interesse pelo poder, rejeitado seguidamente, no voto, e nos três segmentos, professores, servidores e alunos da comunidade em quatro eleições consecutivas, 1994, 1999, 2003 e 2007. O IFF não seria o que é hoje, se a prática e as idéias deste conhecido senhor tivessem sido acatadas pelo voto. Até contra a cefetização ele foi, além de também crítico da implantação de novos cursos de graduação e dos novos campi, entre outros “do contra”.
O IFF (ex-Cefet) não é de ninguém em especial. O IFF – Cefet é de todos nós. É da comunidade, que espera que, mesmo em meio a interesses menores de alguns, se tenha, um mínimo de bom senso, de garantir que a transição seja feita com a implantação da reitoria e dos campi mais novos, com ampliação dos cursos nos diversos níveis. O IFF em meio ao debate extemporâneo sobre a disputa do poder tem se mostrado com evidências uma instituição plural, viva, dinâmica e parceira de agentes públicos, da comunidade e ainda do setor produtivo na consecução dos seus objetivos.
No seu tripé indissociável e agora institucionalizado de ensino, pesquisa e extensão, o IFF avança na qualidade de sua formação e na colocação dos nossos ex-alunos, neste mundo do trabalho cada vez mais demandante de bons cidadãos-profissionais, uma marca histórica e tradicional deste nosso querido IFF.
Sobre as eleições para os campi de Macaé e o Campos-Centro eu já disse e volto a repetir repetir: não há porque ter intrigas e nem disse-me-disse com relação aos processos democráticos desta centenária instituição. O que há na verdade é um desejo legal, compreensível, mas desmedido e açodado, a meu juízo, de poder por parte de alguns que tentam se juntar.
As eleições para diretor destes dois campus ocorrerão tão logo o estatuto, o novo PDI (Plano De Desenvolvimento Institucional) e o Conselho Superior, que é quem dirige esta escolha, numa espécie de Justiça Eleitoral, tenham sido concluídos e aprovados pelo próprio MEC. Portanto, este tempo caberá mais ao próprio MEC em cumprimento à Lei, do que à reitoria do IFF. Fora disso é inconsequência e irresponsabilidade.
Sobre possibilidades de eu vir a ser candidato na política partidária, eu volto a agradecer tamanha insistência no lançamento do meu nome, aos diversos cargos citados, que não me demovem da posição anterior, já dita aqui de forma clara, tanto no dia 9 quanto no dia 26 de abril, últimos:
"Por uma série de razões, o blogueiro tem estado mais interessado, como é possível ver aqui neste espaço, no estudo, no debate e na formulação de análises e propostas sobre políticas públicas para a nossa região. Nesta linha, o blogueiro hoje se mostra empolgado e mais fortemente interessado com a possibilidade de contribuir e colaborar com a formação de novos quadros para a gestão pública em diferentes níveis e estruturas".
Por tudo que esta entrevista expôs, tenho ainda mais fortalecida a convicção do meu papel neste processo. Mais que nunca com zelo, humildade e interesse redobrados, sob a liderança da nossa reitora, estou junto da maioria que, não abre mão da democracia cumprida em seu dia-a-dia, mas não aceita a disputa de poder pelo poder, e deseja, acima de tudo, a dedicação a projetos e propostas que ajudem a superar os desafios de tornar o centenário IFF ainda maior e mais eficiente, naquela que é a sua grande vocação de ser uma instituição vocacionada a criar oportunidades em detrimento dos oportunistas de plantão. Em nome do nosso querido IFF, sigamos em frente"!
Roberto Moraes.
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