terça-feira, 12 de maio de 2009

GOVERNADOR DO AMAPÁ É ABSOLVIDO NO TSE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolveu na noite desta terça-feira (12) o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), da acusação de que teria utilizado “amplamente a máquina estadual na campanha eleitoral visando sua reeleição ao cargo” nas eleições de 2006. Por unanimidade, os ministros rejeitaram a cassação do mandato de Góes.
Waldez Góes já havia sido absolvido em 2007 das acusações pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP). No entanto, o MPE recorreu ao TSE pedindo a anulação do pleito de 2006 no estado, além da cassação do governador e a inelegibilidade do pedetista por três anos.

Segundo a denúncia, o então governador e candidato a reeleição teria promovido uma reunião no clube dos oficiais da Polícia Militar (PM) com a presença de mais de 300 militares, incluindo o comandante-geral da PM e do Corpo de Bombeiros e o secretário de Segurança do estado. O encontro teria servido de articulação para que os chefes pedissem os votos dos soldados das corporações para Góes.

O MPE também apontou que teria sido usado combustível do comando-geral da PM por civis durante a campanha eleitoral e, ainda, que o comandante teria enviado mensagens telefônicas aos soldados para pedir apoio político a Waldez Góes.

A defesa do governador sustentou no processo que a reunião ocorreu em uma sexta-feira, fora do horário de expediente, e que não houve qualquer ilegalidade no encontro. Disse ainda que “quem não quisesse participar poderia ficar à vontade e se retirar do salão." A defesa de Góes acrescentou que não houve abuso de poder que justifique a cassação, uma vez que não se caracterizou a prática de improbidade.

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