"O Plantão Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região expediu, no começo da tarde deste domingo (27 de abril), liminar determinando a suspensão imediata do movimento de greve no transporte público coletivo sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil para o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Cargas e Passageiros de Campos dos Goytacazes.
O presidente do sindicato, Roberto Virgílio, e o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logísticas de Campos, José Maria Matias, foram notificados da determinação em reunião com o Procurador-Geral do Município, Matheus José, e o subprocurador adjunto, Francisco Martins, na sede da Procuradoria Geral do Município.
No documento, a juíza Claudia Regina Vianna Marques Barrozo ainda explicou que a decisão reconhecia o caráter abusivo do movimento, tendo em vista que a categoria paralisou as atividades em sua totalidade, contrariando determinação anterior da Justiça, mediante anúncio de paralisação da categoria em março de 2014, para que reduzisse o percentual de funcionamento do transporte de passageiros em 30%.
“A decisão proferida nesta data suspende a greve como um todo. Ou seja, o sindicato deve tomar todas as providências para que seja restabelecido o serviço em toda sua totalidade”, salientou o Procurador-Geral, lembrando que, no dia 26 de maio, a prefeitura promove licitação para transporte coletivo".
Terceira Via
4 comentários:
As vans estão cobrando 5 reais a passagem, para qualquer lugar. Andam todas superlotadas e sem segurança. Carros de passeio sujos e velhos fazem lotadas na frente de todos. Pode acontecer uma tragédia a qualquer momento. Estamos nas mãos de Deus.
Bom dia, gente!
A greve dos rodoviários me revela algo que me deixa impressionado: como tem gente nessa cidade. Passando pelos pontos de ônibus lotados, é que se pode ter a noção de como tem gente em Campos. O IBGE precisa recontar ou seja, fazer um novo censo para dar uma amostragem mais perto da realidade. Eu dividei um dia que ouvi a Prefeita falar que Campos tem 700 mil habitantes. Duvidei, achei que era exagero, mas depois ouvi duas notícias que me fizeram mudar a visão:
Ouvi um jornalista de São Paulo dizer que o governo federal não informa o número real de habitantes dos municípios, a não ser daqueles que lhes convém, por questões políticas. A explicação é lógica: quanto menor o número de moradores, menor são os repasses do governo federal para as Prefeituras. A outra notícia que ouvi, me fez calar em relação às críticas que eu fazia sobre os 700 mil que a Prefeita disse. É que o CCZ, que tem equipes vizitando casa por casa, em cada canto do município, tem cadastro de famílias que somam mais de 700 mil pessoas. Claro que eu acredito nesse trabalho, porque é feito durante o ano todo, e não apenas de quatro em quatro anos, como faz o IBGE, que contrata jovens temporariamente. Os recenseadores vão em locais que não conhecem ninguém e estão mais interessados em apresentar os relatórios para receber a merreca que o IBGE paga por apenas dois ou trÊs meses de trabalho no sol e na chuva.
Mas ... e a greve dos rodoviários? Ouvi dizer que é engendrada pelo Sindicato dos Rodoviários e dos Empresários de ônibus como represália por conta da licitação que a PRefeitura vai realizar no dia 26 de maio para acabar de vez com essa pouca vergonha que é o transporte púlbico em Campos, com as empresas - com poucas exceções - tratando o povo como gado. Ouvi o presidente de um dos Sindicatos dizer que a entidade é pobre e que não pode pagar a multa de R$ 10 mil por dia por determinação do Tribunal de Justiça, que considera a greve ilegal. Ora, se não pode pagar, por que continua a desrespeitar a Justiça? Será que a Fetranspass (a rica Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio) está bancando as multas, por questões políticas? Será que vai custar cair a venda da Justiça para perceber que a população é a grande prejudicada? Que tal colocar motoristas habilitados dos órgãos públicos municipais, estaduais, federais (incluindo bombeiros, PMs e militares do 56º Batalhão do Exército para botar os ônibus, ou pelo menos os microônibus das empresas para rodar e minimizar o caos que afeta principalmente trabalhadores e estudantes?
Bom dia, gente!
A greve dos rodoviários me revela algo que me deixa impressionado: como tem gente nessa cidade. Passando pelos pontos de ônibus lotados, é que se pode ter a noção de como tem gente em Campos. O IBGE precisa recontar ou seja, fazer um novo censo para dar uma amostragem mais perto da realidade. Eu dividei um dia que ouvi a Prefeita falar que Campos tem 700 mil habitantes. Duvidei, achei que era exagero, mas depois ouvi duas notícias que me fizeram mudar a visão:
Ouvi um jornalista de São Paulo dizer que o governo federal não informa o número real de habitantes dos municípios, a não ser daqueles que lhes convém, por questões políticas. A explicação é lógica: quanto menor o número de moradores, menor são os repasses do governo federal para as Prefeituras. A outra notícia que ouvi, me fez calar em relação às críticas que eu fazia sobre os 700 mil que a Prefeita disse. É que o CCZ, que tem equipes vizitando casa por casa, em cada canto do município, tem cadastro de famílias que somam mais de 700 mil pessoas. Claro que eu acredito nesse trabalho, porque é feito durante o ano todo, e não apenas de quatro em quatro anos, como faz o IBGE, que contrata jovens temporariamente. Os recenseadores vão em locais que não conhecem ninguém e estão mais interessados em apresentar os relatórios para receber a merreca que o IBGE paga por apenas dois ou trÊs meses de trabalho no sol e na chuva.
Mas ... e a greve dos rodoviários? Ouvi dizer que é engendrada pelo Sindicato dos Rodoviários e dos Empresários de ônibus como represália por conta da licitação que a PRefeitura vai realizar no dia 26 de maio para acabar de vez com essa pouca vergonha que é o transporte púlbico em Campos, com as empresas - com poucas exceções - tratando o povo como gado. Ouvi o presidente de um dos Sindicatos dizer que a entidade é pobre e que não pode pagar a multa de R$ 10 mil por dia por determinação do Tribunal de Justiça, que considera a greve ilegal. Ora, se não pode pagar, por que continua a desrespeitar a Justiça? Será que a Fetranspass (a rica Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio) está bancando as multas, por questões políticas? Será que vai custar cair a venda da Justiça para perceber que a população é a grande prejudicada? Que tal colocar motoristas habilitados dos órgãos públicos municipais, estaduais, federais (incluindo bombeiros, PMs e militares do 56º Batalhão do Exército para botar os ônibus, ou pelo menos os microônibus das empresas para rodar e minimizar o caos que afeta principalmente trabalhadores e estudantes?
O que tem a prefeita a ver com a greve de motorista? Não seria um embate entre patrões e empregados? Se for por reajuste de passagem, não seria um boicote por parte dos empresários? Não uma "greve". E a oposição à Rosinha cobra dela uma solução, sabendo que a decisão sobre o assunto é do Judiciário. Mas, claro, do Judiciário esse pessoal tem medo. Rabo preso? Leviandade...
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