Acabo de sair de uma festa em Brasília. Na chegada e na saída cumprimentei José Antônio Dias Tóffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal. Há pouco, quando passava pelo portão da casa para pegar meu carro e vir embora, senti-me atraído por palavrões ditos pelo ministro em voz alta, quase aos berros. Voltei e fiquei num ponto do terraço da casa de onde dava para ouvir com clareza o que ele dizia. Tóffoli referia-se a mim.
Reproduzo algumas coisas que ele disse (não necessariamente nessa ordem) e que guardei de memória: - Esse rapaz é um canalha, um filho da puta. Repetiu "filho da puta" pelo menos cinco vezes. E foi adiante: - Ele só fala mal de mim. Quero que ele se foda. Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo. Acrescentou: - Em Marília não é assim.
Foi em Marília, interior de São Paulo, que o ministro nasceu em novembro de 1967. Por mais de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu sem saber que eu o escutava: - Filho da puta, canalha. Depois disse: - O Zé Dirceu escreve no blog dele. Pois outro dia, esse canalha o criticou. Não gostei de tê-lo encontrado aqui.
Não gostei. Arrematou: - Chupa! Minha pica é doce. Ele que chupe minha pica.
Atualização das 3h52m - Imagino - mas apenas imagino - que o ataque de fúria do ministro deve ter sido desatado por um comentário que fiz recentemente sobre a participação dele no julgamento do mensalão.
Ricardo Noblat
Um comentário:
Dr de maneira muita educadinha entre haspas ele disse que se Tóffoli partiipar di julgamneto ele é um desonesto, fdp, e outras coisas mais. A reação do ministro não foi nada educada mais ele com certeza a serviço do PIG teve o que mereceu.
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