Alvo de ação do Ministério Público por suposta campanha imprópria em favor do irmão nas eleições, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter, vai tentar se tornar presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio, órgão que pode julgar seu caso.
O desembargador foi eleito para uma das três vagas no TRE destinada a magistrados do TJ. Conseguiu ainda eleger para a Corte outros dois juízes para quem fez campanha dias antes.
Zveiter é alvo de ação de investigação judicial eleitoral proposta pela procuradoria. De acordo com o MP, o desembargador participou da campanha do irmão, o deputado federal eleito Sérgio Zveiter (PDT) também representado, contrariando a Lei da Magistratura Nacional.
Procurado, Zveiter não quis comentar a ação e sua eleição para o TRE. A assessoria do tribunal disse apenas que ele foi o único desembargador candidato, "o que demonstra apoio total ao nome dele".
O então candidato Sérgio Zveiter disponibilizou em seu site de campanha vídeo com depoimento do magistrado no qual lhe fazia elogios. A lei proíbe a participação de magistrados em "atividade político-partidária". A existência do filme foi revelada pela Folha de São Paulo.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte: Folha de São Paulo
5 comentários:
Este dígno senhor já passou da hora de ser punido .
Dr. Cláudio, não sei se está ciente, mas os serventuários da justiça nesta sua última greve, sem que esta tenha sido julgada ilegal, tiveram os dias parados descontados.Muitos ficaram sem salário algum.
Essa é a justiça que , nós brasileiros, merecemos?
Não é a toa que a novela da globo que está por terminar está dando seu recado a justiça.
UFAAAAAAAA, essa demorou hem??
Precisou da ASSOCIAÇÃO DE MAGISTRADOS DO PARANÁ denunciar, e ele ainda foi visto com o irmão na tragédia do Morro do BUMBA em Niterói e posaram juntos pra fotos.
Porém desde AGOSTO a imprensa divulgou que o Conselho Nacional de Justiça e a e a Procuradoria Regional da República do Rio de Janeiro ia analisar o vídeo divulgado pela Folha de São Paulo.
O conselho vai apurar se houve infração disciplinar por parte do desembargador. O presidente do TJ terá dois dias para responder aos questionamentos do CNJ sobre o caso. A punição máxima é a aposentadoria compulsória.
Tem algo que não estou entendendo....MP x Procuradoria? kkkkk
Um carreirista sem o menor comprometimento com os cargos que ocupa.
Que seja punido na forma da lei que tanto desrespeita!
A hora desse cidadão vai chegar. Ele pensa que pode agredir a lei e permanecer impune o resto da vida. Aguardem. Deus não dorme.
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