O Rio de Janeiro passou por mais um vexame. Foi palco de mais uma luta sem fim entre grupos rivais de traficantes e a Polícia Estadual. Vários serão os artigos que tentarão buscar as respostas para a falência estatal, traduzida no circo de horrores ocorrido.
A falência que refiro-me, independe de 'cor' partidária. Ela é muito mais profunda e encontra raízes fortes na dependência química, na ausência de empregos, na má remuneração dos agentes públicos, na descontinuidade dos serviços públicos, na incompetência dos governantes e na tolerância da sociedade.
Sabemos, muito bem, que os grandes orquestradores dessas carnificinas não residem nos morros cariocas. São cidadãos que assistem à crise social pela TV, no conforto de suas coberturas. No morro, resta a escória do tráfico que, misturada aos residentes de bem, transformam as ditas comunidades em redutos de opressão e morte.
A Polícia, por sua vez, continua refém do Estado e do sistema. Com remunerações vergonhosas e carga horária massacrante, muitos deles acabam sendo contaminados pela via fácil e contaminadora que leva à conivência com o ilícito.
A imprensa, por sua vez, relata de acordo com os governantes. Dependendo de quem se encontra na cadeira do Palácio da Guanabara, mostra-se tudo ou quase nada. Hoje, enquanto o 'couro comia', Galvão Bueno distraía.
O voto que eleje Lula, Cabral e os demais governantes vem, cada vez mais, das massas que não possuem acesso à informação. A fonte eleitoral dos candidatos, os maus e os bons, está direcionada para a chamada periferia cultural, que não está capacidada para o debate.
Segundo denúncia da deputada federal e ex chefe do setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Marina Magessi (PPS–RJ), que foi divulgada em vários meios de comunicação, havia orientação superior para a polícia não fazer operações no Complexo do Alemão para não atrasar as obras do PAC. Não há comprovação, mas trata-se de uma denúncia grave que deve ser averiguada.
Ao meu sentir, deveríamos dar publicidade aos fatos. O objetivo não é denegrir o Rio de Janeiro que continua sendo uma cidade maravilhosa. Entretanto, a publicidade dos terríveis acontecimentos podem ser relevantes para despertar manifestações de cobrança das organizações internacionais.
Para ajudar a quem interessar, estou divulgando os sites do COI, da FIFA e do New York Times.
COI - pressoffice@olympic.org
FIFA (formulário) - http://www.fifa.com/contact/form.html
New York Times - news-tips@nytimes.com ou foreign@nytimes.com
Em 2016, o cenário não será muito diferente. As Olimpíadas do Rio de Janeiro ocorrerão de forma pacífica, caso haja concordância do tráfico. Nenhum governante irá conseguir mudar essa situação, pois os serviços sociais implementados esbarram na falta de prosseguimento, principalmente, quando o governante que entra não é da mesma linha daquele que deixou à administração estadual.
Cláudio Andrade.
A falência que refiro-me, independe de 'cor' partidária. Ela é muito mais profunda e encontra raízes fortes na dependência química, na ausência de empregos, na má remuneração dos agentes públicos, na descontinuidade dos serviços públicos, na incompetência dos governantes e na tolerância da sociedade.
Sabemos, muito bem, que os grandes orquestradores dessas carnificinas não residem nos morros cariocas. São cidadãos que assistem à crise social pela TV, no conforto de suas coberturas. No morro, resta a escória do tráfico que, misturada aos residentes de bem, transformam as ditas comunidades em redutos de opressão e morte.
A Polícia, por sua vez, continua refém do Estado e do sistema. Com remunerações vergonhosas e carga horária massacrante, muitos deles acabam sendo contaminados pela via fácil e contaminadora que leva à conivência com o ilícito.
A imprensa, por sua vez, relata de acordo com os governantes. Dependendo de quem se encontra na cadeira do Palácio da Guanabara, mostra-se tudo ou quase nada. Hoje, enquanto o 'couro comia', Galvão Bueno distraía.
O voto que eleje Lula, Cabral e os demais governantes vem, cada vez mais, das massas que não possuem acesso à informação. A fonte eleitoral dos candidatos, os maus e os bons, está direcionada para a chamada periferia cultural, que não está capacidada para o debate.
Segundo denúncia da deputada federal e ex chefe do setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Marina Magessi (PPS–RJ), que foi divulgada em vários meios de comunicação, havia orientação superior para a polícia não fazer operações no Complexo do Alemão para não atrasar as obras do PAC. Não há comprovação, mas trata-se de uma denúncia grave que deve ser averiguada.
Ao meu sentir, deveríamos dar publicidade aos fatos. O objetivo não é denegrir o Rio de Janeiro que continua sendo uma cidade maravilhosa. Entretanto, a publicidade dos terríveis acontecimentos podem ser relevantes para despertar manifestações de cobrança das organizações internacionais.
Para ajudar a quem interessar, estou divulgando os sites do COI, da FIFA e do New York Times.
COI - pressoffice@olympic.org
FIFA (formulário) - http://www.fifa.com/contact/form.html
New York Times - news-tips@nytimes.com ou foreign@nytimes.com
Em 2016, o cenário não será muito diferente. As Olimpíadas do Rio de Janeiro ocorrerão de forma pacífica, caso haja concordância do tráfico. Nenhum governante irá conseguir mudar essa situação, pois os serviços sociais implementados esbarram na falta de prosseguimento, principalmente, quando o governante que entra não é da mesma linha daquele que deixou à administração estadual.
Cláudio Andrade.
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