Em nota oficial, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, cobrou neste domingo (8) providências do governo federal contra as supostas investigações ilegais feitas pelo delegado da Polícia Federal, Protógenes Queirós, durante a Operação Satiagraha.
Britto disse que "a denúncia de múltiplos grampos ilegais, atribuídos à responsabilidade do delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, no curso da Operação Satiagraha, excede as mais pessimistas estimativas de agressão e afronta ao Estado democrático de Direito".
Britto afirma que as novas denúncias publicadas neste fim de semana pela revista "Veja" sobre ilegalidades cometidas por Protógenes, como o monitoramento da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, "são gravíssimas e exigem do Poder Público investigação rigorosa e responsabilização penal exemplar".
"A Ordem dos Advogados do Brasil clama contra o Estado de bisbilhotice que se instalou no Brasil e o declara incompatível com os princípios da Constituição Federal em vigor", diz.
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