A Polícia Militar prendeu quatro suspeitos de matarem o professor e historiador Pierre Vinicius da Silva Wilman, 47 anos, morto a facadas na madrugada de terça-feira, em seu apartamento, no Centro de São Fidélis. Os irmãos Alex e Julio Cruz Machado, de 18 e 19 anos, respectivamente, além de dois adolescentes também irmãos, de 16 e 17 anos, primos dos outros dois, foram pegos em Campos, quando tentavam fugir para Macaé.
A motivação do crime, segundo Alex e um dos adolescentes, teria sido um desentendimento entre a vítima e os suspeitos por causa de uma suposta dívida de R$ 1 mil por relações sexuais mantidas por um dos menores com Pierre e não paga pelo professor.
Eles utilizaram um barco e fugiram em direção a Campos pelo Rio Paraíba do Sul, quando na altura da Fazenda da Pedra, em Santa Cruz, tentavam pegar carona na Rodovia RJ-158 (Campos/São Fidélis). Os quatro foram denunciados por uma pessoa, que percebeu quando eles tentaram se esconder ao ver um carro da Polícia Militar passando. “Fizemos uma busca e os localizamos. Nas mochilas deles encontramos objetos da vítima, como um computador portátil, vídeo-game e DVDs”, disse um policial militar que participou da operação, acrescentando que a arma do crime, uma faca, posteriormente foi apreendida.
Dois admitem o crime e outros dois negam
De acordo com policiais da 141ª Delegacia Legal (DL/São Fidélis), Alex e o primo de 16 anos confessaram o assassinato. Os outros dois negaram, afirmando que apenas fugiram com eles, mas sem saber o que havia ocorrido. Apesar disso, Julio e Alex foram autuados nos crimes de latrocínio (matar para roubar), formação de quadrilha e corrupção de menores. Os adolescentes vão responder por latrocínio e formação de quadrilha. “Eles alegam que foram ao apartamento da vítima cobrar uma dívida de R$ 1 mil decorrente de relações sexuais que um dos menores teve com o professor. No local, segundo os suspeitos, Pierre teria se negado a pagar e, ainda puxado uma faca para os jovens, que revidaram e golpearam várias vezes o professor”, contou um policial civil.
Fonte- O Diário.
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