Após uma queda de moto provocada pelas más condições RJ-216, estrada que liga Campos à Farol de São Thomé, o primo do motoqueiro, Lélio Sales, de 35 anos, desabafou com a equipe do jornal Terceira Via, suas indignações que só aumentaram com o atendimento prestado pelos profissionais do Hospital Ferreira Machado (HFM).
Segundo Lélio, o acidente aconteceu na estrada Beira do Taí, na noite do último sábado (7 de junho) e Sidney Viana, de 39 anos, só passou por cirurgia na tarde do dia seguinte (8). Ainda de acordo do Lélio, no trecho dessa estrada em que ele sofreu a queda, há um quilômetro que precisa receber recapeamento asfáltico.
“Com a queda, ele bateu com a cabeça no chão e quebrou o maxilar. Chegou consciente no hospital, onde sofreu uma parada cardíaca. Agora se encontra na UTI. O que me deixa revoltado é ver um chefe de família nessas condições, à beira da morte, por causa de um buraco que por diversas vezes pedimos providências de autoridades”, disse ressaltando a demora no atendimento na unidade médica. “Quando você chega ao Hospital Ferreira Machado, o primeiro passo é ficar nos corredores”, acrescentou.
Essa não é a primeira vez que o jornal Terceira Via recebe queixas de moradores da localidade. Emmatéria publicada no dia 9 de maio, motoristas e moradores que trafegam pela estrada reclamam sobre os riscos que sofrem com a falta de manutenção. Para chegar ao Centro de Campos, eles trafegam 35 quilômetros passando por trechos com enormes buracos, sem sinalização, iluminação ou asfalto.
Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via entrou em contato por telefone com o secretário Municipal de Obras, Urbanismo e Infraestrutura, Edilson Peixoto Gomes, sem obter resposta.
Por meio de nota, a direção do Hospital Ferreira Machado informou que vai apurar as queixas relatadas pela família do paciente e, então, se pronunciar sobre o caso em questão.
Terceira Via
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