Colcha de retalhos, jabuti, Frankenstein, ornitorrinco. Esses são quatro dos vários apelidos dados a medidas provisórias (MPs) que, por reunir diversos assuntos sem conexão com o objeto central, acabam virando um caldeirão de proposições. A profusão de MPs ornintorrincos criou uma nova modalidade de ação legislativa.
Em vez de apresentar projetos de lei, parlamentares resolveram agora tentar emplacar suas proposições apresentando emendas para engordar ainda mais a série de assuntos tratados nas medidas provisórias.
Um dos especialistas nesse expediente tem sido o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em várias MPs, ele apresentou emenda propondo o fim do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – e diz que manterá o procedimento nas próximas. Outro que tem permanentemente recorrido a essa estratégia é o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que tenta enxertar duas emendas – uma sobre a indústria de processamento de castanha de caju e outra sobre a indústria têxtil.
Congresso em Foco
2 comentários:
Prezado Dr. Cláudio,
Venho há muito tempo lendo diariamente seu blog, tem muitas notícias interessantes, por isso quero antes de tudo lhe parabenizar pelo seu trabalho.
Entendo que acabar com o Exame de Ordem seria um completo absurdo. Afinal, as Faculdades de Direito viraram um comércio de diplomas. É notório a quantidade de bachareis em Direito que ao não conseguirem ser aprovados na OAB, partem para um "plano B", ou seja, cursos técnicos ou abandonam de vez a área.
Por outro lado, vejo a total covardia por parte das bancas que elaboram as provas, seja Cespe ou FGV. Tais provas que têm como objetivo avaliar se o candidato tem condições mínimas para o exercício da advocacia. Pois bem, vamos aos pontos:
I - Será mesmo que as questões elaboradas por essas bancas avaliam realmente as condições ao exercício da advocacia dos candidatos?
II - Pq as bancas erram tanto e sempre têm questões anuladas? Será que seria um pouco caso na elaboração das provas, consequentemente pouco caso com os candidatos?
III - O que dizer do V Exame unificado FGV? Que depois de 3 horas de prova, a banca muda o enunciado da peça pratico profissional (que vale 5 pontos) e no final, só para "compensar" dão mais 30 mins de prova.
IV - E quantas vezes ouvimos casos de candidatos que respondem as questões corretamente em conformidade com espelho de correção e a banca corrige errado, não pontuando o candidato, obrigando-o a recorrer para conseguir ter sua nota atribuída.
Muitas pessoas fazem o Exame, sem o propósito de Advogar, fazem a opção pelo concurso público. Por outro lado, muitos sonham em seguir a carreira como Advogado.
Sou contra o fim do Exame, apenas acho que as provas poderiam ter uma elaboração melhor, condigna com o propósito de realmente avaliar a condição do candidato a exercer a Advocacia.
Da mesma forma, deveria existir uma obrigatoriedade dos profissionais já inscritos nos quadros da OAB de se reciclarem periodicamente, principalmente no tocante à ÉTICA, pois vejo essa patente fragibilidade de alguns que se julgam ADVOGADOS.
Pois ser Advogado não basta ter a famosa "carteira vermelha" no bolso. Tem que exercer suas atividades com probidade, ética, lealdade, decoro e cumprir efetivamente o juramento firmado em colação de grau e solenidade do recebimento da carteira. É ficar feliz não só por ganhar uma causa e receber honorários, mas também por ter ajudado alguém.
Novamente, parabéns pelo blog.
Atenciosamente
Prezado Dr. Cláudio,
Venho há muito tempo lendo diariamente seu blog, tem muitas notícias interessantes, por isso quero antes de tudo lhe parabenizar pelo seu trabalho.
Entendo que acabar com o Exame de Ordem seria um completo absurdo. Afinal, as Faculdades de Direito viraram um comércio de diplomas. É notório a quantidade de bachareis em Direito que ao não conseguirem ser aprovados na OAB, partem para um "plano B", ou seja, cursos técnicos ou abandonam de vez a área.
Por outro lado, vejo a total covardia por parte das bancas que elaboram as provas, seja Cespe ou FGV. Tais provas que têm como objetivo avaliar se o candidato tem condições mínimas para o exercício da advocacia. Pois bem, vamos aos pontos:
I - Será mesmo que as questões elaboradas por essas bancas avaliam realmente as condições ao exercício da advocacia dos candidatos?
II - Pq as bancas erram tanto e sempre têm questões anuladas? Será que seria um pouco caso na elaboração das provas, consequentemente pouco caso com os candidatos?
III - O que dizer do V Exame unificado FGV? Que depois de 3 horas de prova, a banca muda o enunciado da peça pratico profissional (que vale 5 pontos) e no final, só para "compensar" dão mais 30 mins de prova.
IV - E quantas vezes ouvimos casos de candidatos que respondem as questões corretamente em conformidade com espelho de correção e a banca corrige errado, não pontuando o candidato, obrigando-o a recorrer para conseguir ter sua nota atribuída.
Muitas pessoas fazem o Exame, sem o propósito de Advogar, fazem a opção pelo concurso público. Por outro lado, muitos sonham em seguir a carreira como Advogado.
Sou contra o fim do Exame, apenas acho que as provas poderiam ter uma elaboração melhor, condigna com o propósito de realmente avaliar a condição do candidato a exercer a Advocacia.
Da mesma forma, deveria existir uma obrigatoriedade dos profissionais já inscritos nos quadros da OAB de se reciclarem periodicamente, principalmente no tocante à ÉTICA, pois vejo essa patente fragibilidade de alguns que se julgam ADVOGADOS.
Pois ser Advogado não basta ter a famosa "carteira vermelha" no bolso. Tem que exercer suas atividades com probidade, ética, lealdade, decoro e cumprir efetivamente o juramento firmado em colação de grau e solenidade do recebimento da carteira. É ficar feliz não só por ganhar uma causa e receber honorários, mas também por ter ajudado alguém.
Novamente, parabéns pelo blog.
Atenciosamente
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