Uma pesquisa inédita realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, confirmou a presença de um segundo tipo de vírus da Aids em 15 pacientes no Brasil, todos em situação de coinfecção com o vírus 1, que circula no país. O estudo, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Genética Molecular do Instituto, foi premiado no 2º Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro, realizado no início do mês de setembro.
Um paciente pode ter o vírus do tipo 1 e não ter o 2 e vice-versa. Não é preciso ter o HIV-1 para se adquirir o tipo 2 da doença. Aqueles que se encontram em situação de coinfecção podem desenvolver uma forma mais grave da doença.
Em relação ao HIV-1, a infecção pelo tipo 2 difere por ter uma evolução mais lenta. Entretanto, o HIV-2 é resistente a algumas classes de antirretrovirais. Segundo o infectologista e professor da UFRJ, Edimilson Migowski, "o desfecho da doença pode ter uma evolução pior se o vírus desenvolver resistência aos medicamentos. O paciente fica mais predisposto a ter infecções oportunistas".
Com a descoberta de casos de pacientes com o HIV-2 no Brasil, vírus que é mais resistente a alguns tipos de antirretrovirais, podem surgir quadros mais graves da doença e mais mortes. O paciente terá que testar drogas diferentes, até chegar a uma que o faça responder melhor ao tratamento. Este quadro reforça a necessidade de pesquisar novos medicamentos, já que os primeiros se tornarão menos eficazes, o que representa um impacto negativo no combate à doença.
De acordo com Migowski, esta descoberta reforça a necessidade da prevenção. "A gente sempre ressalta que mesmo parceiros soropositivos devem usar camisinha porque eles correm o risco de se reinfectar com tipos de vírus do HIV diferentes e mais resistentes", afirma ele.
Edimilson Migowski alerta também que alguns pacientes param de tomar o medicamento durante o tratamento, o que torna o vírus mais resistente. "A doença ainda é muito estigmatizada. Muitos pacientes não querem tomar estes medicamentos na frente de outras pessoas e acabam interrompendo o tratamento".
Com a descoberta de casos de pacientes com o HIV-2 no Brasil, vírus que é mais resistente a alguns tipos de antirretrovirais, podem surgir quadros mais graves da doença e mais mortes. O paciente terá que testar drogas diferentes, até chegar a uma que o faça responder melhor ao tratamento. Este quadro reforça a necessidade de pesquisar novos medicamentos, já que os primeiros se tornarão menos eficazes, o que representa um impacto negativo no combate à doença.
De acordo com Migowski, esta descoberta reforça a necessidade da prevenção. "A gente sempre ressalta que mesmo parceiros soropositivos devem usar camisinha porque eles correm o risco de se reinfectar com tipos de vírus do HIV diferentes e mais resistentes", afirma ele.
Edimilson Migowski alerta também que alguns pacientes param de tomar o medicamento durante o tratamento, o que torna o vírus mais resistente. "A doença ainda é muito estigmatizada. Muitos pacientes não querem tomar estes medicamentos na frente de outras pessoas e acabam interrompendo o tratamento".
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz
3 comentários:
Se com a aids ai pessoal faz o ue faz, se não tivesse a aids o pessoal estava transando igual a cachorro nas ruas ...
. .. e mais e mais pra Fátima Castro da conta!
e Fátima castro muitas vezes sem verba..........,nem aumentam a Casa Irmãos da Solidariedade
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