A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), na semana passada, de cassar os direitos políticos do pré-candidato ao governo Anthony Garotinho, suscitou a guerra política que promete tomar conta da internet - e, em especial, das redes sociais - nestas eleições. Uma apresentação em slides publicada anonimamente terça-feira (confira aqui) investiga supostos perfis falsos no twitter para provar a ligação deles com Garotinho.
Segundo a apresentação, logo após a sentença do TRE, os perfis suspeitos dispararam várias mensagens, sempre idênticas, atacando Cabral e apoiando Garotinho. Os perfis teriam fotos de uma mesma fonte de imagens da internet e foram criados em datas próximas. Seriam cerca de 38 perfis utilizando scripts - um aplicativo de computador criado para executar determinadas ações repetidamente - para aumentar o número de twitteiros e, assim, receber em troca grande número de seguidores. Após a sentença do TRE, os perfis dispararam uma série de mensagens idênticas fazendo com que o Twitter cancelasse as contas, identificando-as como spam - ou seja, vindas de uma mesma pessoa.
A apresentação em slides acusa ainda o diretor da agência de marketing digital Facemedia, Eduardo Trevisan, de ter articulado o processo. Em entrevista à revista Info (confira) sobre o caso, Trevisan negou as acusações. No último sábado, quando as contas do Twitter foram suspensas, ele comentou: "Que #Vergonha Quase todos que apoiaram o Garotinho ontem no Caso TRE amanheceram com seus twitters bloqueados! Isso que é #MafiadoCabral. Acusar de spam quem expressa sua opinião sobre qualquer assunto é agressão à liberdade sempre tão desejada, a #MafiadoCabral vai mudar meu voto!”. Trevisan é um dos criadores do Twitter da Lei Seca que, recentemente, recebeu a Medalha Pedro Ernesto da vereadora Clarissa Garotinho.
Fonte: blog da Berenice Seara
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