Agora, sim, pondo um “fim” na série de artigos, devo reafirmar o que todos sabem e que consiste no “X” da questão que sentenciou o fechamento do Monitor: a perda do Diário Oficial.
Deixou de abrigar as publicações oficiais do município porque estas eram feitas de forma irregular. Perdeu um privilégio que não deveria ter tido e com o qual se beneficiou porque todos “deixavam prá lá”.
No tratar da coisa pública – do recurso público – expressões como “privilégio” e “benefício” não têm vez. Mas, no caso do velho órgão, a exceção era feita sob o manto do “...Mas é o Monitor... Fazer o quê?...” Como quem diz: o jornal precisa.
Mas a verdade é que dinheiro público não pode ser usado para salvar jornal. Mais ainda, a legislação determina protocolo para publicação dos atos oficias – processo de licitação ou coisa parecida - que devem ser feitos no jornal de maior circulação. E ocorre que o Monitor – recuando apenas 50 anos – não ocupara tal posição em tempo algum.
Da década de 50 para cá, estiveram à frente na venda avulsa e assinantes, alternando entre si a preferência do leitor, A Notícia, Folha do Povo, A Cidade, Folha da Manhã e O Diário. Pouco interessa se este ou aquele, apesar de não haver dúvidas quanto à liderança da Folha da Manhã nos últimos 30 anos.
Mas – e aí reside a chave da questão – fosse este ou aquele, o Monitor – tal qual a Folha do Commércio – não foi. Nunca foi. Sempre esteve de fora da disputa não fugindo da condição de jornal de pequena circulação. Arrisco dizer que mesmo os semanários Correio de Campos e Reportagem, que circularam em Campos por quase 30 anos, tiveram maior penetração que o Monitor.
Enfim, não é tarefa da Prefeitura salvar jornal. Sua obrigação é salvar os pobres das enchentes, salvar os desabrigados, salvar as crianças que passam fome e frio, salvar o precário sistema de Saúde e atuar em tantos outros cenários dos quais deve se ocupar.
Nem os Associados quiseram salvar o jornal e deram um preço para seu título. Devemos torcer, agora, para que a bela campanha de arrecadar R$ 250 mil seja vitoriosa. Depois, outra para levantar dez vezes este valor, necessário para a compra de impressora rotativa e demais equipamentos.
Porque só o título do jornal fechado não basta. Sem parque gráfico próprio e pagando para “rodar”, os custos inviabilizam qualquer publicação diária.
Deixou de abrigar as publicações oficiais do município porque estas eram feitas de forma irregular. Perdeu um privilégio que não deveria ter tido e com o qual se beneficiou porque todos “deixavam prá lá”.
No tratar da coisa pública – do recurso público – expressões como “privilégio” e “benefício” não têm vez. Mas, no caso do velho órgão, a exceção era feita sob o manto do “...Mas é o Monitor... Fazer o quê?...” Como quem diz: o jornal precisa.
Mas a verdade é que dinheiro público não pode ser usado para salvar jornal. Mais ainda, a legislação determina protocolo para publicação dos atos oficias – processo de licitação ou coisa parecida - que devem ser feitos no jornal de maior circulação. E ocorre que o Monitor – recuando apenas 50 anos – não ocupara tal posição em tempo algum.
Da década de 50 para cá, estiveram à frente na venda avulsa e assinantes, alternando entre si a preferência do leitor, A Notícia, Folha do Povo, A Cidade, Folha da Manhã e O Diário. Pouco interessa se este ou aquele, apesar de não haver dúvidas quanto à liderança da Folha da Manhã nos últimos 30 anos.
Mas – e aí reside a chave da questão – fosse este ou aquele, o Monitor – tal qual a Folha do Commércio – não foi. Nunca foi. Sempre esteve de fora da disputa não fugindo da condição de jornal de pequena circulação. Arrisco dizer que mesmo os semanários Correio de Campos e Reportagem, que circularam em Campos por quase 30 anos, tiveram maior penetração que o Monitor.
Enfim, não é tarefa da Prefeitura salvar jornal. Sua obrigação é salvar os pobres das enchentes, salvar os desabrigados, salvar as crianças que passam fome e frio, salvar o precário sistema de Saúde e atuar em tantos outros cenários dos quais deve se ocupar.
Nem os Associados quiseram salvar o jornal e deram um preço para seu título. Devemos torcer, agora, para que a bela campanha de arrecadar R$ 250 mil seja vitoriosa. Depois, outra para levantar dez vezes este valor, necessário para a compra de impressora rotativa e demais equipamentos.
Porque só o título do jornal fechado não basta. Sem parque gráfico próprio e pagando para “rodar”, os custos inviabilizam qualquer publicação diária.
Guilherme Belido.
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