DEPUTADO CABRAL SE DEFENDE DAS ACUSAÇÕES DE ARNALDO.

“A declaração de Arnaldo Vianna foi extremamente infeliz. Eu o entendo e perdôo, porque acredito que, ainda no calor do resultado das urnas, ele tenha se equivocado. Espero apenas que nos peça desculpas”, afirmou ontem o deputado estadual Wilson Cabral (PSB) ao comentar a declaração do deputado federal Arnaldo Vianna (PDT-RJ), que, em coletiva na segunda-feira, lamentou que alguns apoios, em determinado momento da campanha, resolveram não marchar ao lado dele até o fim, citaando nomes como o do deputado, o do vereador eleito Altamir Bárbara (PSB) e do candidato a vereador Jorge Rangel (PR), que, segundo o pedetista, marcharam do outro lado. “Essas pessoas, que participavam do meu grupo político, são traidoras”, classificou Arnaldo na ocasião.

Para Wilson Cabral, na busca de justificar o insucesso nas eleições, Arnaldo preferiu não entender a voz que veio das urnas e a vontade da população e utilizou os nomes como um dos motivos para sua derrota.

“Não quero polemizar, mas apenas esclarecer, dar meu posicionamento à população. Não se trata de um revide, mas, como respeito seu mandato de deputado federal, quero ser respeitado também”, explicou o deputado Cabral.

Segundo o deputado estadual, o que fez durante toda a campanha das eleições para prefeito de Campos, foi assumir uma posição de neutralidade e não de infidelidade como acusou Arnaldo. “Ele usou de uma palavra muito forte que foi traição. Não houve traição. Nunca fui convidado a estar no palanque dele e soube até que não seria bem-vindo. Não posso ir à casa de uma pessoa sem ser convidado. Não externei isso antes para não parecer que queria prejudicar a sua candidatura”, esclareceu, ressaltando que subiu em palanques de vários municípios da região, mas na cidade dele não pôde estar presente. “Volto a afirmar que lamento a declaração dele nos colocando como traidores. O PSB tem três vereadores na legislatura atual e na próxima também serão três representantes do partido na Câmara Municipal. É um partido de história, com quatro deputados estaduais e com o secretário de Ciências e Tecnologia do Estado. Estranhamente, vários deputados da Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) tiveram participação na campanha de Arnaldo e eu não”, disse Wilson.

FONTE- O DIÁRIO.