Numa eleição carregada de simbolismo e expectativa intensa, a mesma terra onde pontificaram mulheres bravas e guerreiras como Benta Pereira, Mariana Barreto, Nina Arueira e Antônia Leitão escolheu Rosinha Garotinho como a primeira prefeita de Campos. Está mais do que evidente que o povo do município votou com consciência e disse não à corrupção, sentenciando nas urnas candidatura – a de Arnaldo Vianna (PDT) - responsável por uma série de escândalos. Elegeu Rosinha com 135.955 (54.47%) votos válidos, contra 113.638 (45.53.%) de Arnaldo, somando vantagem de 22.317 votos. Brancos e nulos somaram 15.725 votos. Votos válidos 249.593.
A ex-governadora começou avançar nas pesquisas de opinião quando enfatizou junto aos eleitores a questão do indeferimento da candidatura de Arnaldo pela Justiça Eleitoral, devido a processos por irregularidades cometidas quando ele foi prefeito. Logo depois, a coordenação de campanha do PMDB lançou adesivos com a frase “Meu voto é válido” como mote de campanha.
É ela! A 1ª prefeita de Campos
Campos elegeu sua primeira prefeita. A mulher que ocupará a chefia do Poder Executivo Municipal a partir de primeiro de janeiro foi também a primeira presença feminina a comandar o Governo do Estado do Rio de Janeiro. Rosinha Garotinho, professora, radialista, artista de teatro, apresentadora de rádio e TV, mãe de nove filhos e avó foi a preferida pelos campistas, fazendo campanha marcada pela promessa de mudança.
Rosinha nasceu em Itaperuna, no dia seis de abril de 1963. Mudou-se para Campos juntamente com os pais, o ferroviário Gandur Assed e a professora primária Wilmar Barros Assed. Nesta cidade ela cresceu, estudou, apaixonou-se pelo teatro e pela política.
Rosinha é tão apaixonada por política quanto por teatro, no qual atuou na infância e juventude, de forma amadora, dos quatro aos 26 anos de idade Nos palcos conheceu Garotinho, aos 16 anos de idade, com quem casou-se e tem nove filhos: Clarissa, Wladimir, Anthony, Clara, Aparecida, Altamir, Amanda, Wanderson e David (os cinco últimos adotivos). É avó de Lývia e Júlia, filhos de Aparecida.
Profissional - Professora formada pelo Colégio Batista Fluminense, Rosinha tem outra paixão: o rádio, a exemplo do marido. Trabalhou como radialista em Campos nas emissoras AM Difusora, Continental, Cultura e na FM Litoral (hoje Diário). No Rio de Janeiro foi líder em audiências na Tupi e O Dia, além de comandar um programa na TV Bandeirantes.
Religiosa - Abraçou a religião Presbiteriana. É professora na classe dominical com colaboração em encontros de casais. Também desenvolve importante trabalho social há anos, no anonimato.
Como governadora, Rosinha construiu em Campos (deixou cerca de 90% das obras concluídas) o primeiro viaduto da cidade, que liga a região central ao primeiro distrito Guarus. Também, através da Lei de Incentivos Fiscais de sua autoria, atraiu várias empresas de grande porte para o município e região. O grupo do empresário Eike Batista é um deles.
O mega-empresário decidiu construir em São João da Barra o Porto do Açu, maior empreendimento portuário do mundo, cuja obra emprega centenas de campistas. Ela também é autora da Lei Rosinha, de incentivo fiscal, que reduziu para 2% o ISS para atrair empresários dispostos em investir no estado do Rio, estimulando a economia e oferecendo o que o povo mais precisa: empregos.
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