quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pavilhão de Regatas: gestores públicos de Campos esqueceram o significado de Tombamento




Vigilantes urbanos e rurais

A demolição do pavilhão de regatas está gerando vários comentários no blog, sendo uns favoráveis e outros não. A questão é que um patrimônio histórico pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. 

Estes patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural. 

O tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. 

No caso em epígrafe o Pavilhão de Regatas se enquadra perfeitamente nos conceitos acima e merecia, com toda a certeza de uma 'olhar' mais preservador da administração pública de Campos, mas infelizmente, nesse caso, houve uma tremenda 'bola fora'. 

O Pavilhão poderia ter sido perfeitamente tombado pela Prefeitura de Campos, porém infelizmente, não houve sensibilidade. 

Cláudio Andrade



Cláudio Andrade 


2 comentários:

Márcia disse...

Ah gente, pelo amor de Deus, como vocês são hipócritas!
Este pavilhão há tempos não vem sendo bem utilizado pela população, e os governos anteriores também nunca tomaram nenhuma providência em relação ao pavilhão.
O local só servia para crianças e adolescentes se drogarem. Se ele fosse restaurado, iria mudar alguma coisa? Muito pelo contrário!
Então se é de ser conveniente com a desgraça da vida de algumas pessoas, que seja demolido!

Anônimo disse...

Com todo respeito e consideração aos bons momentos da história que o cerca, gostaria de dizer : Já vai tarde pavilhão! ( a edificação) Não importando quais tenham sido as razões que conduziram a prefeitura a demolir o paredão que obstinada e delituosamente, como num crime permanente, obstruía a visão do velho Paraíba, o fato é que não se pode deixar de reconhecer o acerto da medida para pedir que jamais ali, NAQUELE LOCAL, seja construído um novo. Quanto à questão do tombamento, convenhamos: O direito ao acesso livre e desimpedido da imagem do Paraíba do Sul descendo sobranceiramente em direção a sua foz, capturada por quem está posicionado na Praça São Salvador É IMPRESCRITÍVEL, portanto, não passível de tombamento, em tempo algum ! Daí admitirmos o acerto da prefeitura, como dito acima, seja lá qual tenha sido a motivação de tal decisão. De qualquer forma, são como os atos nulos de pleno direito, que jamais se convalescem e que fatalmente se aplica ao caso de edificações não planejadas e construídas ao arrepio da opinião pública, a exemplo do pavilhão com o qual fomos obrigados a conviver por tantas décadas de abandono, como alguém que no melhor momento do espetáculo levanta-se a nossa frente. Sinta-se abraçado Paraíba do Sul, a sua vez chegou, ainda que por pouco tempo, não obstante a imbecilidade humana que o fareja.