O município de São João da Barra também se solidariza com as vítimas das fortes chuvas nas cidades da região serrana do Rio. A Secretaria Municipal de Promoção Social e a Defesa Civil Municipal montaram um ponto de recolhimento de doações no Ginásio Municipal de Esportes, no Centro da cidade e pretendem arrecadar roupas, cobertores, água, alimentos não perecíveis, entre outros mantimentos. As doações podem ser feitas durante todo o dia.
Cláudia Falcão, subsecretária de Promoção Social, explica que qualquer doação será bem vinda, pois os municípios passam por um momento caótico, visto que esta já é considerada a maior tragédia climática da história país, com mais de 500 mortes.
— Todo tipo de ajuda nesse momento é importante. É necessário que sejamos solidários nessa causa. Em tragédias como essa é normal as pessoas se ajudarem de forma espontânea, mesmo nem se conhecendo, pois compartilham a dor até mesmo pelo que assistem na TV, na mídia. As pessoas se sensibilizam e procuram ajudar, quando veem que o próximo se encontra numa situação de calamidade. A nossa iniciativa partiu desse sentimento e é uma forma de nosso município participar disso. É preciso se unir nesse momento, independente de credo ou interesses — explica Cláudia, ressaltando que muitas instituições, na região, estão se mobilizando para fazer as doações.
Felício Valiengo, coordenador municipal de Defesa Civil, oferece apoio logístico à campanha e pretende fazer o contato e entrega diretos aos municípios atingidos.
— Quanto mais arrecadar, melhor. Vamos fazer contato direto com as cidades. É bom lembrar que aquelas pessoas perderam tudo o que tinha, mas essa infra-estrutura básica de alojamento, cobertor e colchonete, o Estado está providenciando. Portanto, roupas, água e alimentos são muito importantes — disse Felício, ressaltando que São João da Barra também já participou de campanhas solidárias em outras tragédias como a do Morro do Bumba, em Niterói, no ano passado.
As chuvas na Região Serrana do Rio tiveram início na terça-feira, dia 11, e devastaram os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro, causando muita destruição. O número de vítimas na região ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
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