quarta-feira, 9 de setembro de 2009

H1N1: QUEM FISCALIZA AS ESCOLAS PARTICULARES?


Os alunos de creche e de educação infantil da rede municipal de ensino de Campos, continuarão de férias, na próxima semana. A medida segue as orientações de caráter preventivo das autoridades de saúde, tendo em vista que sete crianças menores de cinco anos de idade estão em quarentena no município, segundo informações do secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano.
Para o diretor da Vigilância Epidemiológica, Charbell Cury, é mais prudente continuar mantendo as crianças de até cinco anos de idade afastados do ambiente escolar, por mais uma semana.
Prevenção nas escolas - Charbell afirmou que, nos próximos dias, equipes das Secretarias de Saúde e de Educação visitarão as unidades escolares da rede municipal de ensino, em ação integrada. O objetivo é oferecer instruções diretamente aos alunos a respeito da nova gripe, através do projeto "Educação e Saúde nas escolas", disse o chefe da Epidemiologia, se referindo ao projeto desenvolvido por biólogos e médicos da Vigilância e que vai contar com a participação dos animadores culturais da Secretaria de Educação.

Fonte- Ururau

Comento no blog:

A gripe suína continua sendo tratada como uma questão séria de saúde pública, entretanto, as precauções estão focadas somente nas escolas públicas do município. As particulares, pelo que pude observar ontem, estão recebendo cada vez mais alunos menores de cinco anos., como se as mesmas já estivessem fora do grupo de risco, o que não é verdade. Quem autorizou a ida desses menores para as escolas? O risco de contágio não existe nas escolas particulares?

Algumas escolas estão pedindo para que as crianças levem água, gel e copo. Proíbem abraços, toques e espirros, como se esse controle fosse fácil, tratando-se de crianças com menos de cinco anos de idade.

Acho que a fiscalização deve ocorrer também nas escolas particulares. Nesse caso, a Prefeitura pode alegar o caráter privado das instituições para não fiscalizar. Nesse sentido, o melhor seria uma ação do Ministério Público Estadual, afinal são vidas que estão correndo riscos e não podem ser desmerecidas. Vale dizer, que o vírus não está focado nas instituições públicas de ensino.

A falta de cuidado com a higiene ocorre em todas as classes sociais. O fato de uma criança estar matriculada em uma escola privada não garante imunidade, logo devemos centrar a problemática no contágio e não nas estruturas privadas ou públicas das instituições de ensino.


Muitos pais já pensam em requerer junto a escola de seus filhos, o cancelamento do contrato de prestação de serviços, afinal muitos estão pagando sem ir e não adianta alegar que trata-se de uma opção dos pais em não levá-los. O problema é o risco sério de contágio.

Cláudio Andrade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cancelamento do contrato de prestação de serviço!!!!!! Sei não!! Menos doutor!!!