A Prefeita de Campos dos Goytacazes sente-se orgulhosa em noticiar que a sua administração deixará para o próximo gestor milhões de reais em caixa, tentando assim, demonstrar a sua competência em gerir a coisa pública.
Contudo, a situação é bem diferente, por exemplo: Suponhamos que um empresário possua uma empresa de serviços de pavimentação asfáltica e esteja efetuando um serviço para a Prefeitura no valor de quinhentos mil reais que serão pagos em dez parcelas de cinqüenta mil.
Porém, público e notório que Rosinha leva de três meses a um ano para pagar seus compromissos contratuais de serviços. Se trabalharmos na hipótese de três meses atrasados, em nosso exemplo, a empresa já teria cento e cinqüenta mil a receber.
Devido à morosidade em receber e com seus compromissos vencidos, a empresa vai ao setor privado, em bancos, pegar empréstimo para quitar suas obrigações, como salários.
Partindo do princípio de que o custo benefício para empréstimos de pessoa jurídica junto a instituições privadas é de vinte por cento ao ano a empresa além de não receber em dia do Poder Público, fica endividado junto aos bancos, tornando-se asfixiada.
Essa tática de Rosinha em dizer que deixará dinheiro em caixa se deve, principalmente ao fato de que, mesmo já tendo dinheiro disponível para honrar em dia com seus compromissos não obedece à cronologia de pagamento que seria justo e respeitoso com os credores.
A ex-governadora simplesmente utiliza o critério político, ou seja, paga na ordem que mais lhe interessa e isso faz com que os micro-emprendedores sejam, na verdade, financiadores da Prefeitura de Campos.
Não custa lembrar que o correto deveria ser o contrário. A Prefeitura, sendo um ente federativo, com poder de manuseio financeiro maior, deveria dar o exemplo e pagar em dia os seus compromissos.
Essa atitude além de ser obrigatória e moralizadora, evitaria o endividamento das empresas privadas junto às instituições bancárias o que pode, inclusive, levar muitas desses micro-empreeendedores, a falência.
A sociedade campista já amarga uma migração enorme de dinheiro para fora de nossa praça devido ao número excessivo de empresas que não são de Campos e prestam serviços em nosso município. Agora terão que enfrentar essa prejudicial situação em que, mesmo tendo crédito a receber da Prefeitura de Campos, ficam a mercê das ordens de pagamento políticas em que Rosinha opta pelos mais próximos do governo em detrimento aos demais.
Por essas e outras que, segundo o instituto de pesquisas Pappel, setenta e cinco por cento dos campistas entrevistados NÃO confiam em Rosinha.
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