sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Rosinha aterra dinheiro público


Quando os cidadãos campistas pensavam já ter presenciado de tudo em termos de desperdício de dinheiro público, eis que Rosinha, a nossa prefeita, resolve nos surpreender.
Nessa semana tivemos um exemplo clássico de que o Decreto de Emergência Econômica é abstrato e pouco está servindo para que haja uma contenção factual de despesas.

Uma das vilas olímpicas inacabadas de nosso município estava com a sua piscina cheia de água parada e isso estava causando uma série de reclamações devido ao risco de contaminação por diversas doenças, inclusive a dengue e a zika.

Após uma pressão social enorme -Rosinha só age assim- houve uma ordem para que o problema fosse sanado. Nesse momento é que surge a prova cabal de que estamos sendo administrados por pessoas que não sabem o significado de zelo com dinheiro público.

Ao invés de buscar uma solução para a piscina para que não ocorresse mais o risco de retenção de água, Rosinha, sem qualquer preocupação com o dinheiro já despendido com a obra, simplesmente mandou aterrar.

Ou seja, optou pela forma mais cruel e equivocada, pois ao fechar o espaço com terra ela também sepultou vultosa quantia paga à empresa construísse a piscina.

Trata-se de um prejuízo sem precedentes para o contribuinte. Muitos, ao lerem essa Coluna poderão dizer que a ação é nobre, pois é um foco a menos de um possível criadouro de mosquito.

Porém, cabe ao leitor lembrar que um prejuízo não pode encobrir outro. Há anos que a equipe de saúde comandada por Rosinha sabe da ploriferação do mosquito e pouco fez.

Essa apatia governamental na área de saúde, por si só, já seria motivo de descrédito. Agora, além dos danos diretos causados pelo mosquito, estamos sendo atingidos além da pele e do sangue, também no bolso, pois aterrar parte considerável de uma obra pública que sequer foi terminada é um ‘tapa na cara’ do cidadão campista.


No município em que jacarés e cabritos invadem hospitais, títulos eleitorais são requeridos como condição para a contemplação de um projeto social, milhões desaparecem dos cofres públicos de acordo com perícia contábil, aterrar dinheiro público é a mais nova, surreal e desmoralizante forma de manchar a história política de Campos dos Goytacazes.

Cláudio Andrade

3 comentários:

Anônimo disse...

prefeito chicao disse aos agentes do ccz que ninguem vai sair prejudicado em relaçao aos agentes que correm risco de serem demitidos!!!

NOVO DESEMPREGADO disse...

O "Poder" Público diz se encontrar em CRISE FINANCEIRA... E faz esse tipo de coisa.. Não entendo o motivo de não estarem TRABALHANDO! A loja que eu trabalho começou a demitir devido
aos "informais"! A fiscalização passa e não faz nada! mas SABE AUMENTAR O IPTU E COBRAR DE QUEM É LEGALIZADO!
DESCULPE SENHOR CLÁUDIO ANDRADE !
PERDER O EMPREGO POIS OS OUTROS NÃO TRABALHAM É DIFÍCIL!

Anônimo disse...

Gostaria de saber se foi aterrada a piscina no caso ela pronta ou foi aterrado o local foi feito buraco e seria a futura piscina, pois pelas fotos não da pra perceber, se foi na piscina pronta com azulejos, parte hidráulica ai será falta de respeito muito grande, porém se fi o buraco feito, talvez tenha sido a solução mas correta no momento.