Sempre acompanhei com atenção a evolução política do município de Campos dos Goytacazes. Nos últimos vinte anos é o grupo político do candidato derrotado ao governo do estado do Rio de Janeiro Anthony Garotinho que ‘dá as cartas’.
Desde o movimento “Muda Campos” (projeto político que acabou com a hegemonia de Zezé Barbosa) Garotinho e seus asseclas dominam a prefeitura onde implantaram um Sistema de assistencialismo gritante que, para os seguidores e aliados, trata-se apenas de projetos sociais de contenção de pobreza.
A atual administração de nossa prefeitura está nas mãos de Rosinha Garotinho, ex-governadora que delegou as funções decisórias de âmbito político e administrativo para o seu marido, o Garotinho.
Devido a essa situação surreal, a mídia não alinhada, alguns vereadores e a Oposição social sempre cobram, de forma equivocada, de Garotinho, as responsabilidades que são da esposa dele.
A atual e nebulosa crise financeira que está cambaleando os cofres públicos de nossa cidade, a falta de pagamento aos fornecedores, as exonerações e a situação de subserviência de grande parte dos vereadores, faz com que Garotinho, de forma inteligente, chame para si o ônus evitando que Rosinha seja pressionada e desgastada.
A sociedade formadora de opinião está cometendo um grave erro em aceitar o jogo de Garotinho. Paul Joseph Goebbels, político alemão e Ministro da Propaganda do Reich na Alemanha Nazista de 1933 a 1945 já dizia que uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade.
Essa é a tática adotada em nossa planície Goitacá. A sociedade está há vários anos creditando ao Garotinho, os erros administrativos de sua esposa, a prefeita Rosinha. O contribuinte, sem perceber, entrou no jogo de contenção de danos elaborado por ele para proteger sua mulher.
As próximas eleições municipais ocorrerão em 2016 e até lá precisamos cobrar de Rosinha as satisfações do mandato que, de forma equivocada e prejudicial estamos solicitando ao marido dela.
Garotinho não é o prefeito de Campos e a esposa, em que pese a relação matrimonial, deve explicações à sociedade, seja ela eleitora sua ou não.
Garotinho não pode ir para um programa de rádio e ser reverenciado por secretários municipais e vereadores que, no ar, em uma relação esquizofrênica de dependência, ofertam ao líder político, informações sobre obras públicas, inaugurações, orçamentos, balancetes e exonerações dentre outras questões, que deveriam ser apresentadas a chefe do Executivo e não ao seu cônjuge.
Reconheço que o Garotinho é um político que tem o nome na história do estado pelos cargos administrativos e eletivos que já ocupou.
Porém, nenhum deles é vitalício e com a sua derrota para o governo do Rio, precisamos impedir que ele use a Prefeitura de Campos para reescrever a história da Fênix, um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
A verdade é que precisamos trazer Rosinha para o cenário do debate e para isso, farei a minha parte: NÃO falo mais dele. Só DELA.
Cláudio Andrade
5 comentários:
Reproduz exatamente o que penso. Temos que nos utilizar de meios legais para encerrar essa situação bizarra. O marido da prefeita não pode, em nenhuma hipótese, fazer reuniões dentro da Prefeitura com vereadores! Não pode sequer aparecer como articulador ou seja lá o que for! Ele é apenas e tão somente CONSORTE, na acepção restrita de cônjuge. Assuma o seu lugar e, por favor, silencie. Os pronunciamentos e decisões TÊM que ser feitos apenas pela TITULAR do cargo.
Enquanto isso, o funcionários da Biomed estão c os salários atrasados novamente.
Ficamos tão revoltados com essa situação que não pensamos. Você, Cláudio, tem toda razão. Temos que cobrar é a Prefeita. A pessoa que infelizmente elegemos para administrar nosso município.
Corretíssimo, caro blogueiro.
Garotinho, já está "queimado", aqui na região. Não tem mais nada a perder. Em contrapartida, sua esposa, rosinha,tem sim, muito a perder.
Ela realmente está sendo poupado, da sua má administração.
Quem não se lembra, quando rosinha, foi diplomada ao cargo de prefeita, em razão de sua vitória no pleito, em 2012, o que rosinha teria feito, quando lhe entregaram seu diplomada de prefeita. Imediatamente ela(rosinha),numa atitude irresponsável e desrespeitosa, com seus eleitores, para com seus eleitores, entregou tal diploma a garotinho.
Com essa atitude, rosinha, mostrou que tipo de mulher ela é.
Afinal de contas, alguém já viu um médico, ao receber seu diploma, entregá-lo, para uma outra pessoa, passando responsabilidades profissionais e deveres referente a sua profissão para uma terceira pessoa ?
Enfim, foi essa postura, essa falta de personalidade, que rosinha, passou para o povo de Campos.
Até que enfim alguém concorda comigo, coloco para meus amigos, temos que cobrar da prefeita, foi ela eleita, não seu marido, enquanto isso ele recebe seu alto salario de dep. Federal e fica aqui infernizando a vida dos campista. onde se vil câmara de vereadores servientes a marido de prefeita, somente em Campos
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