quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Contaminação em Rio Preto: ambulância quebrada há uma semana faz vítimas usarem carro particular

Silvana Rust

Moradores de Rio Preto, localidade de Campos que registrou duas mortes por contaminação de agrotóxico denunciaram que buscaram socorro no posto de saúde, mas a ambulância estava quebrada.

Os lavradores que morreram contaminados, provavelmente por agrotóxicos, foram socorridos por parentes amigos para Campos e, ainda tiveram que pagar o gasto com o combustível no valor de R$ 50. Foi assim com a família de Eraldo Luis Gomes Pinto, 64 anos e de Josete dos Santos, 50. Os dois morreram depois de passarem mal com câimbras, febre alta, diarreia, vômitos e febre alta. Outras três pessoas estão internadas em hospitais de Campos, com a mesma suspeita, entre ela, uma criança de 11meses de vida.

“A ambulância está quebrada desde terça-feira passada (6 de novembro) e o médico de adultos só aparece uma vez por semana. É preciso acontecer algo como esse para as autoridades aparecerem por aqui e o sistema funcionar”, denunciaram os parentes dos mortos.

De Rio Preto a Campos são aproximadamente 40 minutos de carro, tempo que poderia ter sido aproveitado nos primeiros socorros. “Ninguém do posto aciona outra ambulância de localidades próximas não. Somos obrigados a dar o nosso jeito e pagar carros particulares como temos feito”, falou a doméstica Rafaela Castro da Silva, nora de Eraldo.

O sub-secretário de saúde, Dante Pinto Lucas, confirmou que a ambulância estava quebrada, mas providenciou outras três provisoriamente para o local, assim como um médico de plantão 24 horas para atender a demanda que surgir no local.

Terceira Via.

2 comentários:

Anônimo disse...

De que adianta criar novas UBS se as que temos estão sucateadas como as ambulâncias? Agora que já morreram, mandam uma nova ambulância? Porque não substituíram quando a outra quebrou?

Anônimo disse...

De que adianta criar novas UBS se as que temos estão sucateadas como as ambulâncias? Agora que já morreram, mandam uma nova ambulância? Porque não substituíram quando a outra quebrou?