segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Cheque faz Rosinha ficar seis anos sem investir na qualificação do campista


Redundância discorrer esse artigo falando sobre as prisões que estão ocorrendo no município de Campos dos Goytacazes. Nessa atual conjuntura é hora de entrar nas entrelinhas e dissecar o que a Prefeita Rosinha e seu grupo político esconde da população.

Segundo dados do tesouro nacional Rosinha fez vultosos investimentos na área da assistência social.

No ano de 2009 R$ 80.387.831.72, 2010 R$ 71.623.648.81, 2011 R$ 68.981.767.76, 2012 R$ 77.644.648.73, 2013 R$ 67.628.645.75, 2014 R$ 94.834.724.30, 2015 R$ 49.524.805.10 e 2016 R$ 64.605.639.30.

Esses dados, a princípio, podem parecer que houve um fluxo de reconhecimento social da prefeita em relação à população de Campos.

Contudo, analisando os dados de investimentos feitos pela Prefeita sub judice de Campos constatei, no quesito trabalho, um fato estarrecedor e profundamente prejudicial à população campista que busca um emprego digno.

Entre os anos de 2010 e 2015 a ex-governadora do estado do Rio de Janeiro não investiu um centavo sequer na área de trabalho. Isso mesmo parece mentira, mas a chefe do executivo ficou seis anos sem aplicar um tostão na área de qualificação profissional.

Isso prejudicou em demasia aqueles que realmente precisam de um currículo mais robusto para enfrentar o mercado de trabalho.

Nesse contexto fica claro que o investimento na área social, onde devemos incluir o cheque cidadão, teve o condão de escravização e não o de libertação.

Não podemos esquecer que a quantidade exorbitante de cheques entregues pela Prefeita Rosinha, chegando a quase trinta e dois mil perto das eleições, conforme dados da Polícia Federal, gerou várias operações, colocando em cheque a lisura de inúmeras candidaturas, todas, se diga de passagem, aliadas ao candidato da prefeita.

O município de Campos dos Goytacazes possui aproximadamente quinhentos mil habitantes e para que as pessoas sejam retiradas da miséria extrema, bastariam apenas cinco mil cheques, partindo do princípio de que na planície Goytacá existem apenas três por cento da população nessa condição degradante.

O fato é que houve investimento na área de assistência social, mas o segundo passo, o incentivo na qualificação profissional ela simplesmente ignorou.

Trata-se de uma ação destrutiva que define, de forma clara, qual foi a política adotada no município de Campos, desde o ano de 2009.

Uma gestão que, segundo os dados incontestáveis acima apresentados, focou investimentos na dependência do povo em detrimento à sua independência.

Finalizo com a célebre letra do cantor Zé Ramalho na música “Admirável Gado Novo”:

“O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam essa vida numa cela”

Cláudio Andrade.

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