As pesquisas eleitorais americanas não conseguiram identificar que o magnata Donald Trump seria eleito presidente dos Estados Unidos com votos inimagináveis de latinos e negros.
Para alguns a derrota de Hilary inicia um ciclo perigoso para o mundo. O novo presidente pregou em sua campanha a criação de um muro na divisa com o México, a expulsão de imigrantes, dentre outros projetos que durante a disputa causaram espanto.
Trump, com sua retórica conseguiu convencer o americano branco, de média ou baixa qualificação que ele será o ‘Messias’. Esse público que pouco almeja, foi na onda e propiciou essa surpresa ‘trumpista’.
A vitória acachapante de Trump acende o sinal amarelo e colocam, de forma obrigatória, na mesa das agendas mundiais, temas delicados como o nacionalismo-populista, xenofobia e o anti-imigrantismo.
O todo poderoso insultou o veterano de guerra John McCain, bateu firme na jornalista Megyn Kelly, âncora da rede de televisão Fox News e divulgou um pedido de desculpas contra a sua vontade após o vazamento de um vídeo em que ele fazia comentários obscenos sobre o sexo feminino.
Em eleições passadas somente um desses atos seria capaz de fazer uma candidatura a presidência naufragar. Porém, no caso de Trump, um muro de proteção surgiu e o blindou dos efeitos nefastos dessas atitudes.
Vale ressaltar que a vitória de Donald não foi surpresa pelo fato de ele ter vencido a ex-primeira dama americana. O presidente eleito venceu batalhas duríssimas dentro de sua própria sigla.
O republicano venceu Marco Rubio, Ted Cruz, Chris Christie e Ben Carson, nomes fortes e detalhe, foi eleito sem o apoio do ex-governador da Flórida Jeb Bush e o governador de Ohio, John Kasich, ambos republicanos.
Um fato relevante e de extrema importância é que Trump terá uma governabilidade inicial que Hillary não teria. Motivo: os republicanos fizeram a maioria na Câmara e no Senado, algo crucial para o andamento administrativo da nova gestão.
Agora tudo é mistério e o povo americano ainda não sabe se estarão participando de uma administração sóbria ou não.
De qualquer forma a Casa Branca agora é Trump.
Cláudio Andrade.
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