Para aqueles que não conhecem a praia campista, o Xexé fica distante do Centro e para se dirigirem até a rodoviária para pegar um ônibus em direção a Campos dos Goytacazes os moradores precisam pagar R$ 2 reais para os condutores das vans, pois no Xexé, a empresa Turisguá, uma das escolhidas pela Prefeita Rosinha, não contempla os residentes.
Vale ressaltar que a Empresa Turisguá faz parte do Consórcio União juntamente com a Auto Viação Siqueira, Cordeiro e São Salvador.
Por questão de cautela tive o cuidado de fazer uma conta para conseguir entender os motivos pelos quais os moradores estão indignados. A questão é a seguinte: para que um trabalhador saia do Xexé e vá trabalhar em Campos ele precisa desembolsar todos os dias quatorze reais.
Os gastos se referem a R$ 4 pelo transporte de Van (ida e volta) até a rodoviária e R$ 5 para ir e mais R$ 5 para voltar de Campos, perfazendo valor de quatorze reais por dia, correspondendo a setenta reais por semana, duzentos e oitenta reais por mês e três mil, trezentos e sessenta reais por ano. Detalhe, grande parcela dessas pessoas possuem o cartão social.
Trata-se de uma situação séria que precisa ser corrigida o quanto antes. Afinal, o prejuízo para o trabalhador assalariado e exposto a crise é enorme.
Segundo informações fornecidas pelos moradores, o Farol, juntamente com suas localidades, possui um enorme contingente populacional que, seguramente, se equipara a um município de pequeno porte. Logo, precisa ser contemplado com os serviços públicos de forma efetiva.
Precisamos recordar que as empresas de ônibus não são detentoras das linhas que 'cortam' o nosso município. A Prefeitura de Campos, na qualidade de ente federativo é que detém as linhas e elege as empresa mediante processo licitatório.
Contudo, a lei prevê que o prefeito (a) retire de circulação as empresas que não estejam cumprindo com a sua cota parte por trata-se de uma concessão de serviço público.
O transporte de pessoas é assunto de suma importância, porquanto, se constitui em um fato corriqueiro do cotidiano, atingindo todas as pessoas da sociedade, que utilizam meios de transporte para a sua locomoção.
Os moradores do Xexé precisam obter uma resposta plausível do Poder Público para que os gastos com condução, daqueles que já possuem o cartão, seja extinto.
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