Ele morreu no sábado, em Paris, cercado por sua família, segundo seu produtor, Jean-Louis Livi.
Estrela da escola francesa da "nouvelle vague", ele deixou quase 50 filmes, entre eles "Hishorima, meu amor" e "O ano passado em Marienbad".
Resnais ainda estava em atividade, e o último de seus filmes, "Amar, beber e cantar", de 2014, havia obtido o Prêmio Alfred Bauer no Festival de Berlim, além de um prêmio da crítica internacional no mesmo festival.
Ele também teve, ao longo da carreira, cinco prêmios César (três de melhor filme, dois de melhor diretor), dois Ursos de Prata em Berlim, três prêmios no Festival de Veneza, um BAFTA e um prêmio especial do júri em Cannes, entre outros.
Um de seus filmes mais apreciados era "Noite e Neblina", de 1956, um marcante documentário sobre os campos de concentração nazistas na Segunda Guerra Mundial, e considerado uma obra chave na história do cinema.
Nascido em 3 de junho de 1933 na cidade francesa de Vannes, ele fez seu primeiro filme, um curta, com 13 anos, quando comprou sua primeira câmera.
Nos anos 1960, participou do movimento de renovação do cinema francês, ao lado de diretores como Jean-Luc Godard, Jacques Rivette e Francois Truffaut.
Seu primeiro longa de ficção, "Hiroshima meu amor", de 1959, foi baseado em um texto da escritora francesa Marguerite Duras e faz uma reflexão poética sobre a bomba atômica.
Seu filme gerou desconforto nos EUA e chegou a ser retirado da competição oficial do Festival de Cannes na época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário