Sou filiado ao PSDC de Campos dos Goytacaz e através da boa nominata da sigla pude me eleger com dois mil duzentos e dezessete votos ao cargo de vereador.
Contudo, relevante informar, que não tive um apoio partidário que pudesse fazer com que o meu árduo trabalho pudesse ser facilitado. Motivo: não estava entre as dez primeiras opções do Presidente Estadual da sigla.
Algum problema nisso? Claro que não, afinal, ninguém é obrigado a apoiar que não deseja ou não acredita que possa se eleger. Esse foi o meu caso.
Por outro lado, após a minha diplomação e posse comecei a notar que a linha de se fazer política de alguns integrantes da sigla se mantém a mesma, indo de encontro a tudo de novo que a prática política exige.
O PSDC de Campos dos Goytacazes está agitado e isso não se deve a minha atuação ou a do vice-presidente da Câmara, o vereador José Carlos.
O grande problema é que alguns políticos que desejam ser candidatos a deputado federal e ainda se encontram fora da sigla (sequer filiados), estão fazendo acordos políticos com representantes da regional sem consultar os membros do partido, diretores e os políticos detentores de mandato que o partido já possui em Campos.
Para que isso possa ocorrer sem que os verdadeiros interessados saibam, membros da regional enviam emissários às localidades, muitos são assessores, maridos ou parentes de assessores vinculados à ALERJ, para que os mesmos iniciem conversas de cooptação de apoio sem a presença das representações constituídas ou das direções partidárias.
Essa situação vem se agravando e é necessário que haja manifestação pública das autoridades constituídas para que o partido possa continuar crescendo e ampliando a sua base sem que a imagem da sigla seja arranhada por atitudes personalistas de alguns membros da regional.
Finalizo dizendo que entrar na mata, sem o sinal da Cruz pode abrir um desnecessário conflito político no momento em que o município precisa de união.
Vamos aguardar.
Cláudio Andrade
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