quinta-feira, 6 de abril de 2017

A verdade sobre a contratação de medicamentos por emergência em Campos


Quando a nova gestão assumiu encontrou os estoques de remédios zerados nos Hospitais e UBS e diante dessa caos, pensou-se, naquele momento, por uma compra emergencial. 

Porém o controle interno conseguiu levantar, em tempo recode, todos os processos de compras que já haviam ocorrido (compras e registros de preços) realizados anteriormente e constatou a existência de um saldo.

Sendo assim, a administração abortou a ideia inicial do ‘emergencial’ e exigiu de todos os fornecedores a entrega imediata desses saldos, sendo o ‘emergencial’ abortado.

Essa ação governamental fez com que a área de saúde fosse sustentada por um determinado período, no que diz respeito a medicamentos e insumos. Ato contínuo, a administração iniciou a abertura de novo certame licitatório para a compra de mais material visando abastecer de forma plena as unidades de saúde do município.

Contudo, vale ressaltar, que os referidos processos são dotados de uma complexidade enorme. Somente um deles, possui inúmeros itens, tendo a participação de várias empresas interessadas, sem contar as demandas judiciais que retardaram o andamento célere do pregão, fato que gerou o esgotamento do saldo de remédios e insumos.

Diante disso, houve a necessidade de uma compra emergencial de noventa dias para segurar a estrutura até que o pregão acima citado fosse concluído.

Esse procedimento de compra contou com diversas empresas locais e outras que já prestavam serviço a prefeitura. Os preços tomados por base são os já registrados e todos eles em conformidade com que a prefeitura já pratica ou até mesmo abaixo, variando em conformidade com a complexidade.

Esses valores adquiridos emergencialmente serão sustentados até que o pregão seja concluído. Insta salientar que até uma decisão judicial impediu o prosseguimento do certame.

Vele lembrar que o pregão emergencial é excepcional, vai durar até que o certame licitatório seja concluído, mas diante dessa complexidade e dos obstáculos acima apresentados, a atitude tomada pela gestão foi necessária e prudente para que não houvesse um colapso na rede pública de saúde.



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