sábado, 21 de abril de 2018

História de Campos em risco e Palácio da Cultura agoniza




O Palácio da Cultura sempre foi um local de fonte de pesquisa para estudantes, profissionais liberais e pela sociedade em geral. Porém nos últimos quatro anos o que se vê é o retrato do abandono.


Desde o governo Rosinha Garotinho a sociedade e os aparelhos culturais de nossa cidade amargam a ausência de um setor de conhecimento para consulta e aprendizado, mesmo tendo a nossa cidade, mais de quinhentos mil habitantes.

Na época a empresa contratada para a obra no palácio foi a ECON CAMPOS CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA, CNPJ: 14.475.215/0001-73.
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Na atual gestão o Palácio da Cultura continua na mesma situação, ou seja, uma obra abandonada. Vale dizer, que dependendo da parte do serviço já realizado, pode estar havendo desgaste estrutural. Caso a obra seja retomada, muita coisa deverá ser refeita, causando mais prejuízo ao erário.

O governo Rosinha Garotinho pagou R$ 2.799.898,14 (dois milhões, setecentos e noventa e nove mil, oitocentos e noventa e oito reais e quatorze centavos. Dinheiro público, pelo visto desperdiçado.

Em que pese a dificuldade financeira alardeada, o patrimônio público precisa ser preservado, custe o que custar.

Contudo, o tema principal desse artigo é a situação das obras literárias que estavam guarnecidas no Palácio da Cultura e que mantém viva a nossa história.

O problema é grave e precisa ser resolvido o quanto antes, pois há materiais antigos que precisam de tratamento especializado para que não se percam com a ação do tempo o que infelizmente, deve estar acontecendo.

Não podemos esquecer que os livros são feitos de material orgânico e isso faz com que nossa preocupação com a prevenção aumente e uma posição da atual gestão, se torne imediata.

Até o presente momento não li, ouvi ou assisti nenhuma nota da Fundação Cultural ou do Conselho de Cultura acerca desse patrimônio valioso que não pode ser perdido, sob pena de estarmos sendo coniventes com o desmanche de robusto histórico da terra de Benta Pereira.

Segundo o secretário de obras (estranho responder por tema cultural) os materiais estão sendo preservados, só não disse onde.

No início dessa semana irei oficiar aos órgãos municipais competentes para que possamos obter informações acerca do paradeiro dos livros, jornais e revistas que ali se encontravam.

Um comentário:

Anônimo disse...

Total desacaso com o Palácio da Cultura! Triste