quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A cidade milionária não existe mais


A Prefeita Rosinha Garotinho continua a sua saga em busca de dinheiro para tentar salvar sua combalida e desacreditada gestão. Porém, além de não conseguir administrar o município devido a sua incapacidade organizacional, Rosinha não consegue emplacar nenhum empréstimo.

O presidente do Observatório Social de Campos, Renato Siqueira, - já entrevistado em A Polêmica, apresentado por mim, na Terceira Via TV-, esteve com o superintendente da Caixa Econômica Federal, Paulo Zacarias, pedindo informações sobre a transação da “venda do futuro”.

De acordo com Renato Siqueira, o superintendente respondeu que não há contrato celebrado com a prefeitura de Campos, muito menos valor a ser depositado.

Trata-se de mais uma informação negativa acerca de uma operação financeira que a cada dia míngua e obriga a Rosinha a acordar para uma realidade de penúria e incerteza.

Entendo que o momento é de dar menos ênfase a essa desesperada luta por empréstimos e olhar a administração pública com outros olhos. A fama de ‘prefeitura milionária’ precisa ser esquecida para que possa renascer outra.

A Prefeitura de Campos dos Goytcazes precisa obter outro rótulo que possa colocar seus gestores com os pés no chão. O momento é de afastar as outras gastanças e equalizar as contas, elegendo prioridades e enxugando a máquina.

O problema é que medidas como essas vão de encontro ao eterno projeto político do grupo de Rosinha que é a manutenção de Poder a qualquer custo.

Todos nós sabemos que as eleições do ano que vem já estão chegando e que diante da situação atual da Prefeitura de Campos, o cenário não é dos melhores para o grupo que se encontra com as chaves do Cesec.

Estar ao lado do governo apoiado pela estrutura da máquina não é mais garantia de sucesso eleitoral. Pré-candidatos a prefeito e a vereador apoiados por Rosinha já perceberam que irão precisar de muito mais para obter êxito nas urnas.

Nesse momento de ‘vacas magras’ todos que estavam acostumados a fazer campanha dentro de uma trilha de fartura financeira proporcionado por Rosinha e sua máquina começam a tentar criar novas roupagens para fugir do desgaste político da ex-governadora.

Além disso, os candidatos aliados estão tentando reformular o jeito de fazer política. Estar escorado em projetos sociais realizados pelo governo de Rosinha já não é garantia de voto certo, afinal até esses ‘cartões postais’ sociais estão definhando, como é o caso da ‘passagem a um real’ suspensa por sessenta dias em pleno verão.


Em 2016 precisamos entender, -mesmo que Rosinha relute em fazer essa avaliação-, que o município de Campos dos Goytacazes não é mais rico e que medidas urgentes de contenção responsável precisam surgir para que a máquina trabalhe ajustada e sem sustos.

Quero aproveitar e desejar a todos os leitores dessa Coluna um Feliz Natal.

Cláudio Andrade

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