Por Cláudio Andrade
Público e notório que, antes das eleições de outubro de 2014, ninguém de dentro da Prefeitura de Campos fez qualquer menção acerca de uma eventual crise do Petróleo. Caso o assunto tenha sido debatido, Rosinha ‘deu de ombros’ diante do que considerou prioridade na candidatura do seu consorte.
Após o trágico desfecho do projeto que visou o Palácio Guanabara, uma remessa de péssimas notícias vem redundando na maior crise administrativa que o município de Campos dos Goytacazes já viveu.
São mais de três mil contratados demitidos, escolas e creches sendo furtadas, falta de medicamentos, escassez de moeda no mercado e a maioria daqueles que trabalharam mediante o pagamento de RPAs estão sem o pagamento e ainda sem o salário de dezembro de 2014 e o décimo terceiro. A tensão dos munícipes só piora.
Ontem, o município de Campos dos Goytacazes recebeu o equivalente a 107,5 milhões em participação especial, oriundo da exploração de petróleo em seu território, sendo o valor referente ao quarto semestre de 2014.
Pasmem. Esse valor não será direcionado para qualquer ação em prol de nossa cidade e sim, para o pagamento da primeira parcela do empréstimo que a ex-governadora fez com o Banco do Brasil, logo após a derrota do seu grupo político ao Governo do Estado.
Pelo referido empréstimo Rosinha pagará juros de R$ 49.7 milhões, correspondentes ao valor recebido de R$ 299,7 milhões.
Importante ressaltar que a redução dos juros e do valor recebido se deve a uma ação judicial, proposta pela Oposição. Caso contrário, estaríamos pagando R$ 4,3 milhões a mais de juros para recebermos R$ 250 milhões do Banco do Brasil.
Enquanto Rosinha prega o enxugamento da máquina, observemos no Portal da Transparência, que a Prefeitura gastou, somente com contratações por tempo determinado, no final de 2014, o valor de R$ 3.854.012,02 (três milhões, oitocentos e cinqüenta e quatro mil, doze reais e dois centavos), conforme numeração nº 319004, extraída do Portal.
Essas contratações por tempo determinado não estão discriminadas em lugar algum. Não sabemos quem são as pessoas, os locais em que elas exerceram a atividade laboral e o quanto receberam, o que denota tamanha falta de transparência.
Pois é. Não podemos nos esquecer de que a crise alardeada (somente agora) precisa ser vista com cautela. Isso porque, em 2014, quase oitocentos milhões de reais chegaram às mãos de Rosinha, oriundos do repasse dos royalties. Se esse valor tivesse sido bem gerido, poderia ter dado ao município, no mínimo, um ou dois meses de ‘folga’ para o controle da chamada “crise do barril’.
E mais. Os cortes continuam. Na última segunda, o consorte da prefeita reuniu-se com alguns secretários para ‘cortar cabeças’ dos cargos de confiança. Seria o dinheiro que acabou ou a confiança?
As secretarias de Educação e Saúde - ambas com enormes orçamentos - terão tratamento diferenciado, pois são áreas delicadas e que causam grande desgaste.
O tripé de manutenção de poder do grupo político, composto pelo emprego de terceirizados, assessorias e programas sociais, começa a ser questionado com a chegada da crise.
Os dois primeiros (terceirizados e assessorias) se devem à necessidade do corte de gastos. Já os projetos sociais seriam em virtude da necessidade de serem transformados em política de estado, em respeito ao Erário e para que possamos gerar renda que torne os munícipes, hoje contemplados em pessoas capazes de gerir seus próprios gastos.
E assim a crise continua, sendo o barril posto como o grande vilão da história.
4 comentários:
Boa Tarde Cláudio Andrade, gostaríamos de sua ajuda para expor um problema a respeito das demissões de terceirizados na Prefeitura de Campos, A empresa de nome CSG de serviços Gerais - Claer, emitiu aviso prévio para seus funcionários que no caso terminou no dia 07/02/2015 e desde então nenhuma verba rescisória foi depositada e nenhuma satisfação foi dada, pedem-se apenas para aguardar!!! Está Certo isso???
Boa Tarde Cláudio Andrade, gostaríamos de sua ajuda para expor um problema a respeito das demissões de terceirizados na Prefeitura de Campos, A empresa de nome CSG de serviços Gerais - Claer, emitiu aviso prévio para seus funcionários que no caso terminou no dia 07/02/2015 e desde então nenhuma verba rescisória foi depositada e nenhuma satisfação foi dada, pedem-se apenas para aguardar!!! Está Certo isso???
Como vao querer se reeleger em 2016??????Nuncaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
Muita gente passando fome................muita gente devendo lojas e supermercados..............
Nao vao voltar.........
foraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Destruíram a minha vida econômica, convocaram para avaliação médica desde maio e até hoje nada.
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