O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolveu na noite desta         terça-feira (12) o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), da         acusação de que teria utilizado “amplamente a máquina estadual         na campanha eleitoral visando sua reeleição ao cargo” nas         eleições de 2006. Por unanimidade, os ministros rejeitaram a         cassação do mandato de Góes.
         Waldez Góes já havia sido absolvido em 2007 das         acusações pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP). No         entanto, o MPE recorreu ao TSE pedindo a anulação do pleito de         2006 no estado, além da cassação do governador e a         inelegibilidade do pedetista por três anos.
Segundo a denúncia, o então governador e candidato a reeleição teria promovido uma reunião no clube dos oficiais da Polícia Militar (PM) com a presença de mais de 300 militares, incluindo o comandante-geral da PM e do Corpo de Bombeiros e o secretário de Segurança do estado. O encontro teria servido de articulação para que os chefes pedissem os votos dos soldados das corporações para Góes.
O MPE também apontou que teria sido usado combustível do         comando-geral da PM por civis durante a campanha eleitoral e,         ainda, que o comandante teria enviado mensagens telefônicas aos         soldados para pedir apoio político a Waldez Góes.
                 A defesa do governador sustentou no processo que a         reunião ocorreu em uma sexta-feira, fora do horário de         expediente, e que não houve qualquer ilegalidade no encontro.         Disse ainda que “quem não quisesse participar poderia ficar à         vontade e se retirar do salão." A defesa de Góes         acrescentou que não houve abuso de poder que justifique a         cassação, uma vez que não se caracterizou a prática de         improbidade.
        
 
 
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