O Deputado Estadual Roberto Henriques (PR) esclareceu ao blog certas questões acerca da eleição para a Presidência da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
"A questão não versa acerca de nenhuma desobediência a qualquer liderança "
"ainda não temos os líderes de bancada, logo Clarissa não pode falar pelo PR"
Blog: Nobre Deputado, qual a sua leitura acerca da eleição para a Presidência da ALERJ?
RH: Caro Cláudio, a eleição se faz disputada entre Paulo Mello e Domingos Brazão. Ambos são nomes fortes, logo muitos entenderam que um bom acordo seria o caminho mais sensato a ser seguido.
Diante dessa necessidade, houve uma conversa com o governador Cabral e ficou definido que o melhor caminho seria a instituição de um biênio com Mello nos dois primeiros anos e Brazão nos dois seguintes. Entendo que o fato de conseguirmos reduzir o mandato para dois anos já é um grande avanço.
Blog: A sua linha de pensamento é a mesma das lideranças de seu partido?
RH: O nosso grupo está unido com Brazão. O momento não é de divergências e sim de tentarmos conhecer a engenharia de funcionamento da Assembléia.
Blog: Caso a deputada Clarissa Garotinho opte pela oposição ao deputado Brazão, face ao alinhamento dele com Cabral, qual a sua posição?
RH: Somos a terceira bancada da ALERJ. A questão não versa acerca de nenhuma desobediência a qualquer liderança. A posição contrária dela, se houver, é individual, pois ainda não temos os líderes de bancada, logo Clarissa não pode falar pelo PR.
Amanhã teremos mais uma reunião de grupo, às oito horas, no Hotel Ibson, na Barra da Tijuca, onde os acertos serão feitos e mais detalhes serão colocados em pauta.
Blog: Quem está representando o Partido nas negociações com o Brazão?
RH: Escolhemos em comum acordo o Deputado Altineu Cortes que está representando o grupo. Cláudio, quero deixar claro que graças ao Deputado Brazão houve aglutinação de grupos, bem como foi possível evoluir para que futuramente possamos tentar alterar a Constituição Estadual e o Regimento Interno da casa.
Desejamos manter a eleição da Presidência de dois em dois anos e para isso precisamos de 2/3, logo a união é necesária.