Sem cargo público, mas com um capital eleitoral de quase 20 milhões de votos depois de perder a última eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva abriu em março de 2011 uma empresa para proferir palestras e faturou R$ 1,6 milhão com a atividade até maio deste ano.
Marina sempre manteve em segredo os detalhes sobre a atividade que virou sua principal fonte de renda desde que deixou o Senado. Agora candidata à Presidência da República, ela aceitou revelar o valor de seus rendimentos após questionamentos da Folha de São Paulo.
Em pouco mais de três anos, Marina diz que assinou 65 contratos e fez 72 palestras remuneradas. Ela se recusa a identificar os nomes das empresas e das entidades que pagaram para ouvi-la, alegando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade.
No ano passado, a própria Marina pediu a entidades que a tinham contratado para não divulgar seu cachê, como a Folha informou em outubro.
Folha de São Paulo.
2 comentários:
Paloci foi demitido por não informar as pessoas ou entidades que o contratava para dar palestra e no mínimo foi chamado de anti ético.
A grande diferença, foi que, Palocci, nessa época em que foi chamado de anti-ético, exercia cargo público e por força de lei, não poderia exercer outra atividade remunerada, deveria se dedicar exclusivamente a função pública, da qual recebia dos cofres públicos.
No serviço público, de acordo com a lei, as coisas tem que funcionar assim.
Com Marina, foi bem diferente. Ela, quando ministrou tais palestras, não exercia função pública. Portanto não tirou proveito, do um cargo público que não exercia.
Por acaso, Lula e Fernando Henrique, até hoje, estão recebendo por ministrar palestras. Porém tudo dentro da legalidade, pois não exercem nenhum cargo público, atualmente. Idem para Marina.
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