sexta-feira, 5 de maio de 2017

Autoridades participam de Audiência para discutir segurança em Campos



A Audiência Pública, proposta pelo vereador Cláudio Andrade, teve como objetivo trazer a sensação de segurança para o município de Campos. Realizada na noite desta quinta-feira (4), a reunião também teve como foco colocar em prática o que foi discutido através de uma carta de Intenções.

A mesa foi composta pelo comandante da Guarda Civil Municipal, William Bolckau; vereador, José Carlos; tenente- coronel do 8º BPM, Fabiano Souza; titular da delegacia do Centro, Geraldo Rangel; titular da delegacia de Guarus, Luis Maurício Armond; chefe da Polícia Rodoviária Federal, Weber Boroto; além do promotor e coordenador do Ministério Público, Marcelo Lessa.

O primeiro a se pronunciar foi o vice presidente da Comissão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o deputado estadual Bruno Dauaire, que criticou a saída dos PMs para dar suporte à Baixada Fluminense e ao município de São Gonçalo. ” Fiquei muito feliz quando vi no convite da Audiência que o tema buscava a responsabilidade também do município de Campos”, ressaltou.

Fabiano Souza frisou que a saída dos policiais para a capital e Baixada não irá deixar o município de Campos desassistido e a população não precisa temer a falta de segurança.

O delegado de Guarus destacou que Guarus está abandonado pelo poder público. Segundo ele, há um cinturão de violência que precisa ser contido. Armond reforçou ainda a necessidade de investigação para que haja uma reunião de provas a serem levadas à Justiça, os criminosos serem presos e a violência reduzida. ” Se nada for feito, em breve, vai acontecer um rio de sangue”, afirmou.

Geraldo Rangel falou sobre a qualificação da polícia e disse que a corporação ainda não perdeu o controle da situação. “Aqui, a polícia manda”. Ele ressaltou que ao longo dos anos, a polícia perdeu efetivo e condições de trabalho. “Falta pessoal. Se tivermos isso, reduzimos os índices de violência”. O delegado lembrou que, em 2015, a criminalidade foi reduzida em 40% graças à ajuda oferecida, na época, pelo governo estadual.

O promotor público estadual Marcelo Lessa reforçou que a Câmara pode sugerir uma ação civil pública para que os policiais remanejados possam retornar para Campos. Ele sugeriu também um Centro Integrado de Controle reunindo, em um mesmo espaço público, representantes dos órgãos de segurança. Tendo inclusive, à mão, tecnologia como droner para que a polícia possa realizar o trabalho com mais qualidade. Também incluiu a ideia de que as oficinas de Campos adotassem – cada uma delas – uma viatura da PM para assumir a manutenção dos veículos.

Fonte: Terceira Via.

Nenhum comentário: