Dr. Cláudio Andrade,
Muito obrigada por ceder seu espaço para que possamos esclarecer o episódio ocorrido entre a sindicalista Graciete Santana e a E.M.Farol de São Tomé.
No último dia 16 (terça-feira), a referida sindicalista esteve no portão da nossa Unidade de Ensino com o intuito de conversar com os professores. O funcionário que a atendeu solicitou-nos autorização para sua entrada, uma vez que todos dever ser identificados e autorizados a entrar na Unidade, pois recebemos mais de 700 alunos diariamente, devendo então estar comprometidos com sua segurança. Expliquei que, naquele momento, todos os professores estavam no exercício de suas funções e que não poderiam ser interrompidos.
Como gestores, é NOSSA OBRIGAÇÃO garantir aos alunos o direito às aulas e só as interrompemos mediante extrema necessidade, o que não era o caso! E, em nenhum momento, nos foi feito pedido para afixação de cartazes. Inclusive, o professor Amaro Sérgio de Azevedo (professor de Geografia cedido ao Sepe, gerando carência real na sua escola de origem) sempre teve acesso à Unidade, é educadíssimo, sempre afixou cartazes e distribuiu boletins informativos sem causar-nos nenhum transtorno, pois compreende e respeita o trabalho dos professores, procurando não interrompê-los.
Diante da impossibilidade de entrar na escola, a sra Graciete Santana tentou entrar com Força Policial local, que compreendendo que a entrada da mesma naquele momento seria inviável e prejudicial ao bom andamento dos trabalhos, foi convidada por eles a se retirar dos portões da Unidade.
Gostaríamos de ressaltar que não cerceamos os direitos alheios, somos a favor dos Sindicatos e das suas buscas pelas melhorias dos trabalhadores, inclusive somos sindicalizadas pelo SIPROSEP (Sindicato dos Servidore Públicos Municipais), mas, acima de tudo, zelamos e somos responsáveis pela qualidade de ensino dos nossos alunos e tudo fazemos e faremos para lhes assegurar os seus direitos!
A sindicalista Graciete Santana trabalhou nesta Unidade no ano de 2003, quando então a prefeitura realizava contrato de professores e na época uma turma de 7º ano exigiu da Diretora que a retirasse das suas funções, pois ela não as cumpria com responsabilidade, era faltosa e descomprometida com a educação.
Hoje, às 7h e 15 min, no horário de entrada do 1º turno, a sindicalista instalou-se em frente à escola com uma caixa de som e microfones, revoltando alunos e trazendo constrangimento a todos. Nós trabalhamos seriamente e somos agredidas verbalmente com palavras do tipo "pitbulls", "paus mandados da prefeita", entre outros... Embora reconheçamos, que isso são coisas inerentes ao seu comportamento, pois não dialoga, faz badernas!!
No início de 2009, Graciete adentrou a Unidade e, como é de seu costume, criou constrangimentos, fiscalizando horários de profissionais, atrapalhando-os em suas funções, atribuindo a si mesma, competências que não lhe são pertinentes! Nesta época, recolheu a importância de R$ 5,00 de funcionários terceirizados para entrar com uma ação judicial contra as empresas Facility e José Pelúcio. O valor não foi devolvido nem souberam para que fins foi utilizada tal importância pois a Graciete nunca retornou para responder sobre o assunto.
Falta à Graciete Santana postura de Educador, respeito ao próximo, educação e polidez ao relacionar-se conosco. O dia que ela conseguir reunir todos estes requisitos será muito bem vinda a esta Unidade de Ensino!
Ressalto ainda que a sra. Graciete Santana não nos representa enquanto professores municipais e ainda assim, muito agradecemos por não sermos representadas pela mesma pois nós, profissionais da Educação Municipal de Campos dos Goytacazes temos comprometimento verdadeiro enquanto educadores e formadores de cidadãos, respeito aos colegas professores e alunos, realidade que em muito se distancia da sindicalista!!
Autorizamos publicar todas as palavras, pois temos como bom costume assumir nossos atos!
Profªs Cenilda Rangel e Olivia Queiroz
Gestoras da E. M. Farol de São Tomé.
23 anos de Educação no Município de Campos dos Goytacazes.
Obs: O blog abre espaço para que a Professora Graciete apresente a sua versão dos fatos caso entenda necessário