"não me senti a vontade em assinar um contrato onde um parente indireto meu é parte"
O blog recebeu a ligação da Prefeita de Campos Rosinha Garotinho. A nobre chefe do poder Executivo municipal informou que a questão envolvendo a assinatura do contrato com a Fundação Rural de Campos referente à 52ª Exposição Agropecuária merece algumas considerações.
Rosinha informou que ao analisar processo protocolado na Prefeitura acerca da solicitação do convênio observou que o mesmo estava assinado pelo Presidente Luiz Aguiar e pelo empresário Hélio Montezano, filho do Presidente da Câmara Municipal Nelson Nahim, quem vem a ser seu cunhado e irmão do Deputado Federal Garotinho.
A ex-governadora explicou que não se sentiu a vontade para assinar um convênio onde um parente, mesmo que indireto seu, estivesse como parte contratual. Rosinha disse ainda que se ela assinasse um contrato desses estaria comprometendo a sua gestão perante o Tribunal de Contas do Estado, órgão fiscalizador.
Rosinha disse que os representantes dos Caprinos e Bovinos já receberam a verba solicitada. Rosinha disse ainda que existe um débito de 120 mil da FRC.
Por fim noticiou que mesmo assim, os demais serviços estruturais foram oferecidos pelo ente federativo, todavia, o município foi informado pela administração da Fundação que não há necessidade dos mesmos, pois prestadores particulares de serviços já foram contratados em substituição aos postos à disposição pela municipalidade.
"não existe assinatura de Hélio Montezano no contrato"
A versão do Presidente da Fundação Luiz Carlos Aguiar
O Presidente da FRC em contato com o blog informou que não existe no contrato protocolado na Prefeitura a assinatura do empresário Hélio Montezano. Segundo Aguiar, a peça contratual possui como polos a Fundação Rural de Campos assinado por ele e pelo tesoureiro Coronel Azevedo e a Prefeitura. Mas ninguém!
“A empresa Quatro Ventos nada tem haver com essa questão em si”, disse Aguiar.
Com relação a um débito de 120 mil relatados pela Prefeita, O presidente Luiz informou que no contrato existe uma cláusula onde se lê “climatização”, todavia, após a compra de ares condicionados que, se encontram em quatro salas do pavilhão, a Prefeita requereu de volta os valores haja vista que o TCE informou que na questão “climatização” não há possibilidade de compra.
Diante disso, o Presidente informou que já existe na Prefeitura um parcelamento dos valores referentes aos ares-condicionados comprados tendo uma oferta de pagamento em 100 prestações sido apresentada. A proposta já foi entregue ao subprocurador Fábio Ribeiro que até o presente momento não se manifestou.
Por fim, Luiz Carlos disse que em momento algum impediu que os agentes da secretaria de saúde entrassem no pavilhão da exposição. Todavia, devido à morosidade da Prefeitura em resolver a questão, uma firma, mediante permuta foi contratada. Finalizou dizendo que não mistura as coisas e deseja que a Prefeita esteja na abertura da Exposição.