Para os agentes públicos da área de saúde que representam Rosinha, tudo ou pelos menos quase tudo, está dentro dos conformes e de acordo com o que a população necessita.
Porém, o que vem sendo apresentado pela Oposição e pelas mídias não alinhadas sempre foi um retrato alarmante. Filas nos corredores, ausência de médicos, consultas e cirurgias dificultadas por um sistema que teima em não funcionar.
Agora, a coisa começou a tomar outros rumos com a participação do Ministério Público Federal que - na última quarta-feira - se pronunciou sobre as diligências na sexta-feira (17/04) e segunda-feira (20/04) no Hospital São José localizado no distrito de Goytacazes e no Hospital de Travessão.
Os relatos apresentados pelos agentes do Ministério Público Federal são alarmantes e corroboram as inúmeras reclamações feitas pelos usuários postadas nas redes sociais e ditas milhares de vezes, nos programas de rádio e de televisão.
Procurador da República, Eduardo Santos Oliveira noticiou que a situação das referidas unidades de saúde é precária e incompatível para um atendimento de saúde digno.
Segundo o procurador Eduardo, os agentes do MPF ficaram impressionados com as condições do Hospital de Travessão. Além disso, detectaram irregularidades no controle de pontos e no número de médicos aptos para o atendimento.
As informações são claras e incontestáveis e, por isso, a prefeita Rosinha precisa prestar esclarecimentos. Dentro desse caos no qual se encontra a saúde, há milhares de famílias que não reúnem condições de arcar com exames, consultas, nem mesmo com internações em UTIs.
Além disso, quantas pessoas estão em situação de saúde crítica ou mesmo morreram por falta de um atendimento mais correto e com menos falhas?
Os profissionais da área de saúde precisam ser preservados na medida em que são também vítimas do Sistema. Aqueles médicos que não conseguem exercer a profissão de forma eficaz, pela carência estrutural, devem ser preservados.
Por outro lado, aqueles que enxergam o labor público como uma simples via para ter uma remuneração fixa mensal deveriam sofrer as medidas punitivas necessárias.
A hora é de dar ‘nome aos bois’ e de separarmos o ‘joio do trigo’. O Sistema - conforme constatado pelo MPF - agoniza. Logo, precisamos de ações rápidas que viabilizem o atendimento à população.
Não podemos esquecer que as visitas do Ministério Público Federal aos Hospitais Geral de Guarus e Ferreira Machado ainda não aconteceram e - acredito - mais constatações negativas ocorrerão.
Rosinha e seus liderados precisam entender que está na hora de olhar para os que estão na pior e dar eles o melhor, ou seja, o retorno digno dos impostos pagos.
Cláudio Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário