"Eu percebo que eles (a família) estão me hostilizando um pouco"
Somos Assim: E o negócio do Breno?
Júlio César Gonçalves: Taí, tá andando... A gente está esperando para ver o que vai dar...
S.A.: Ainda não vieram em cima de você não?
Júlio: Ainda não, mas eu estou esperando que venham. Breno, eu não acredito que tenha inimigos. Eu acho que sou a única pessoa que já teve motivos para discordar dele, mas por trabalho. É como casamento. Eu também não concordo com tudo com minha mulher.
S.A.: Mas vocês nunca brigaram feio?
Júlio: Muito pelo contrário. Uns dois dias antes de acontecer isso, foi até ele que me procurou: “pô, Júlio, a gente vai sentar, vamos ver se a gente resolve esse problema aí, essa situação...”
S.A.: Mas como começou o problema?
Júlio: Eu não gostava muito do jeito dele decidir as coisas, sozinho, numa sociedade, a gente tem que conversar. Breno tem esta postura de fazer e acabou. Pega e faz.
S.A.: Ele propôs comprar a sua parte?
Júlio: Logo no começo. Logo que a gente inaugurou, ele me procurou e falou: “Quer vender a sua parte? Você não está fazendo nada lá mesmo...”. Respondi que nós temos gerente lá, pagamos três mil reais. Não tenho que trabalhar para ele. Eu tenho outro negócio, não tenho que ficar preso.
Somos Assim: Está circulando uma forte boataria na cidade de que a tentativa de homicídio contra o Breno teria sido uma coisa que partiu de você.
Júlio: Eu percebo que eles (a família) estão me hostilizando um pouco, não estão me dando muita ideia. Alguns dizem que o apartamento (no hospital) não está recebendo visitas.
S.A.: A polícia não está revelando nada porque diz que vai atrapalhar as investigações, mas em todas as declarações que a gente vê nos jornais eles dizem que existem duas linhas: ou foi um assalto ou foi um crime encomendado.
Júlio: Eu falei com minha esposa que esses tiros que deram no Breno estão doendo em mim. Eu sinto que as pessoas me olham atravessado.
Fonte: Blog do Esdras