Continua foragido desde o último dia 21, o presidente da Câmara de Vereadores do município de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense, Juscelino Cruz de Araújo (PMDB). A prisão dele foi decretada, há oito dias, com base no pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), que considerou a permanência do vereador reeleito no cargo como desobediência à decisão judicial que pedia o afastamento dele e da esposa, Rita de Cássia Oliveira Araújo, de cargos públicos, sob pena de pagar multa de R$ 2 mil.
Juscelino, a esposa, o filho Sávio de Oliveira Araújo e quatro funcionários da auto-escola Real Center — de propriedade da família — são acusados de formação de quadrilha e corrupção eleitoral. Além deles, oito eleitores respondem pelo crime de corrupção eleitoral.
Durante o período de registro de candidaturas, o Ministério Público chegou a pedir o indeferimento de registro de Juscelino, mas, levando em consideração que a candidatura só poderia ser rejeitada em casos de condenações transitadas em julgado, a Justiça deferiu o registro do vereador.
No ano passado, a Justiça determinou o afastamento dos cargos públicos de Juscelino e de Rita de Cássia, então chefe do setor de habilitação da 14ª Ciretran. Denunciados pelo MPE, o vereador, então vice-presidente da Câmara do município, seria o chefe de um esquema de negociação de votos em troca de carteira de motorista — primeira habilitação; renovação; troca ou inclusão de categoria — e descontos nos serviços prestados pela auto-escola de até R$ 300.
Além disso, segundo o processo 690/08 gerado pela denúncia da Promotoria Eleitoral de Pádua, o vereador, que recolhia documentos pessoais dos eleitores, é acusado de distribuir cestas básicas e dinheiro a eleitores em troca de voto. Uma senha era dada pela quadrilha, que consistia em um número e a recomendação de após votar, ligar para confirmar o voto supostamente dado ao vereador.
Fonte- O Diário.
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