sábado, 20 de setembro de 2008
UMA PESQUISA ELEITORAL PARA PREFEITO SERÁ PUBLICADA AMANHÃ.
ALGEMAS: SINDIPOL-DF INTERPÕE HC CONTRA SÚMULA DO STF.
UM RECADO AOS CANDIDATOS A PREFEITO DE CAMPOS.
"O homem que se gaba de só dizer a verdade é simplesmente um homem sem nenhum respeito por ela. A verdade não é uma coisa que rola por aí, como dinheiro trocado; é algo para ser acalentada, acumulada e desembolsada apenas quando absolutamente necessário. O menor átomo da verdade representa a amarga labuta e agonia de algum homem; para cada pilha dela, há o túmulo de um bravo dono da verdade sobre algumas cinzas solitárias e uma alma fritando no Inferno."
FONTE- H. L. Mencken foi um jornalista cultural de sucesso nos anos 20 e 30 nos Estados Unidos
PENSANDO NO SEGUNDO TURNO.
A foto ao lado representa, ao meu sentir, a cabeça indignada do eleitor. Ele está em dúvida em quem votar no segundo turno das eleições em Pindorândia. A pergunta que não quer calar: Quais seriam os irmãos metralha e quem seria o Bush de Pindorândia? Com a palavra os internautas.
Cláudio Andrade.
LEI SECA: FISCALIZAÇÃO DIMINUI E REDUÇÃO NO NÚMERO DE MORTES ESTACIONA.
O balanço que será divulgado na segunda-feira pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre os noventa dias da Lei Seca é preocupante. Em comparação com o mesmo período de 2007, o número de mortes e acidentes fatais nas rodovias federais continua em queda. Mas ela já não é tão acentuada quanto nos primeiros dois meses da lei. A redução do número de mortes era de 11% até 20 de agosto. Hoje, o porcentual é de 8%. O total de acidentes fatais seguiu o mesmo diapasão: há trinta dias o porcentual de queda era de 14% em relação ao mesmo período de 2007. Agora, a redução foi para 10%.
A perda de eficácia da lei é conseqüência direta do afrouxamento da repressão. Se a tropa de bafômetros não for para as ruas, a lei virará letra morta. Para a PRF, a culpa é dos órgãos de trânsito municipais, que estariam relaxando na fiscalização nas zonas urbanas. Ela sustenta que esses motoristas flagrados bêbados nas estradas consumiram álcool dentro das cidades e não foram apanhados antes de chegar às rodovias.
FONTE- BLOG DO NOBLAT.
OPINIÃO DO BLOG
Receio que aconteça com a lei seca o mesmo que aconteceu com o Código de Trânsito. No início de sua vigência, as multas eram aplicadas com rigor e afinco. O resultado era uma redução no número de acidentes, pois os motoristas, receosos com as multas, reduziam a velocidade. Entretanto, os políticos com receio de perderem votos, foram, aos poucos, desligando os pardais.
Com a lei seca o fenômeno é o mesmo. A redução na fiscalização está fazendo com que os motoristas que dirigem bebendo ou bêbedos possam continuar sendo armas letais.
Cláudio Andrade.
BLOG DO ROBERTO MORAES É ELOGIADO PELO GAROTINHO.
Segue o comentário elogioso.
Texto de Garotinho.
"Por isso - para mostrar minha imparcialidade - reproduzo nota publicada no blog de Roberto Moraes, na última quinta-feira.
CONTINUO NA CONTINENTAL.
Amanhã entrevistarei o professor e blogueiro Fábio Siqueira.
Cláudio Andrade.
NÃO ERA PARA CONTROLAR AS ELEIÇÕES?
FONTE- O DIÁRIO.
FOLHA DA MANHÃ: AS FASES DA COLUNA PONTO FINAL.
Trata-se de uma subjetiva do blogueiro.
"Bela surpresa
OPINIÃO DO BLOG 01
No primeiro box informativo o jornalista elogia a candidata Odete Rocha, no intuito de demonstrar ao leitor a necessidade de levar o pleito para o segundo turno. Nesse caso, há nítida preferência, na linha editorial e da coluna, pela vitória de Arnaldo.
"Contraste (1)
OPINIÃO DO BLOG 02
No segundo box, ele faz uma introdução sobre corrupção na administração pública e reclama da morosidade processual em nosso país em detrimento às máquinas do judiciário de outros países.
"Contraste (2)
OPINIÃO DO BLOG 03
No terceiro box ele entra diretamente na questão governamental de Garotinho no governo Estadual. Lembra do caso Silverinha e sempre vincula a matéria ao fato ter ocorrido na gestão do marido da candidata Rosinha. Trata-se de uma clara propaganda negativa, o que é vedado pela Justiça Eleitoral.
"Contraste (3)
OPINIÃO DO BLOG 04
No quarto box, o jornalista complementando o de cima lembra também que o Silverinha foi coordenador de campanha de Rosinha. O jornalista faz isso para vincular o caso Silverinha às duas gestões do casal da Lapa no Governo do Estado. Trata-se de uma tentativa clara de ligá-los aos atos de corrupção de agentes públicos estaduais. (não estou fazendo Juízo de mérito e sim analisando a coluna).
"Mestre
OPINIÃO DO BLOG 05
No quinto box, o jornalista elogia o atual governador do Estado do Rio numa tentativa clara de induzir o leitor ao seguinte raciocínio: "Se eu votar em Rosinha, sendo Garotinho adversário de Lula, Campos ficará sem o apoio do Governo Federal."Nesse caso o colunista, de forma indireta, pede votos para Arnaldo que possui um vice do PT.
OBS: Tudo que lemos devemos enchergar além do apresentado. Com a palavra os internautas.
Cláudio Andrade.
RECURSO DE ARNALDO NO TSE.
Confiante, Vianna continua fazendo campanha em Campos
O processo com o recurso de Vianna subiu na data de ontem, 19, ao TSE e trata-se do último recurso na esfera da Justiça Eleitoral, que tem prazo até o dia 25 para decidir. Caso não seja julgado o mérito, será verificado o Acórdão dos ministros e o processo de Arnaldo seguirá para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde se encerram as pendências dos tribunais superiores. Caso os ministros do TSE mantenham a impugnação do candidato, Arnaldo poderá se afastar da campanha e recorrer ao Supremo Tribunal Federal, que é a última instância do Judiciário.
FONTE- ODIÁRIO.
CANDIDATO A VEREADOR POR SÃO FIDÉLIS TEM DIREITOS POLÍTICOS CASSADOS POR TRÊS ANOS.
Efinho do Escritório
Na decisão prolatada no fim da tarde desta quinta-feira, 18, a juíza eleitoral fez constar que “não há qualquer controvérsia sobre o fato de o candidato ter doado a madeira para a construção das carteiras escolares do assentamento rural. Tal fato foi confirmado pelo próprio representado, em seu depoimento pessoal, bem como pelas testemunhas ouvidas nos autos, conforme se extrai dos depoimentos transcritos”, do próprio vereador e das testemunhas.
FONTE-O DIÁRIO.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
PREFEITO DE CAMBUCI ENVOLVIDO EM DENÚNCIAS.
IBOPE ACARAJÉ.
SURREAL!!!!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
AS PROMESSAS QUE NOS FAZEM DE PALHAÇO.
COLUNA PONTO FINAL EXALTA ODETE E TORCE PELO SEGUNDO TURNO.
FONTE-FOLHA DA MANHÃ.
CONCURSO DO CORPO DE BOMBEIROS SUSPENSO TEMPORARIAMENTE.
FONTE-FOLHA DA MANHÃ.
FOLHA DA MANHÃ ENTREVISTA COM ODETE ROCHA.
lésio Corrêa |
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Folha – Você acha que sua candidatura se encaminha para ser uma terceira via?
Folha – Isso se aplica ao grupo de Garotinho?
Folha – O que você quer dizer é que se for do desejo seu, estaria neutra em um segundo turno?
Folha – Essa decisão sobre o segundo turno viria de cima para baixo?
Folha – Mas pode ser que não haja segundo turno...
Folha – O que você quer dizer...
Folha – O quadro ainda não está fechado...
Folha – Você acha que a candidatura de Garotinho em 2010 passa pela eleição de Rosinha em Campos?
Folha – A composição não chegou em bom termo porque o partido queria ser cabeça de chapa? Ou o partido chegou a pensar em compor como vice?
Folha — A senhora realmente tem sido o fato novo nessa eleição?
Folha — A senhora acha que, em um determinado momento, as forças partidárias vão se juntar para formar essa terceira via?
Odete — Acho que sim... Nos reportamos ao bom e velho Lênin: às vezes para avançar é preciso recuar. Todo esse processo precisa e está sendo construído em Campos.
FONTE- FOLHA DA MANHÃ.
60 MIL ACESSOS: CONTINUAMOS CAMINHANDO.
MUITO OBRIGADO!!!!!!!
CLÁUDIO ANDRADE.
A FUNÇÃO DE GAROTINHO NA CAMPANHA DE ROSINHA.
UMA DÚVIDA NORMAL?
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Data de apresentação: 3/5/2007 Ementa: Solicita ao Exmo. Presidente da Câmara dos Deputados, informações sobre o real significado de Royalties do Petróleo e sua finalidade. OPINIÃO DO BLOG. A pergunta que não quer calar: Até março de 2007 ele não sabia a finalidade dos Royalties? A pergunta de Arnaldo foi protocolada na Câmara dos Deputados com o número 867\2007. Não custa lembrar que antes disso ele já tinha sido Prefeito e, em tese, administrado os recursos do Royalties. Trata-se apenas de uma curiosidade ok? Cláudio Andrade. |
TRE\RJ MULTA ROSINHA GAROTINHO POR PROPAGANDA ANTECIPADA.
DATAFOLHA: MARTA MANTEM VANTAGEM DE 15%.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18) pelo SPTV, da TV Globo, mostra Marta Suplicy (PT) com 37% das intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, enquanto Gilberto Kassab (DEM) e Geraldo Alckmin (PSDB) somam 22% cada um.
O candidato Paulo Maluf (PP) oscilou negativamente de 8% para 7%, enquanto Soninha oscilou de 4% para 3%. Ivan Valente (PSOL) permanece com o mesmo percentual do levantamento anterior: 1%.
DATAFOLHA: EDUARDO PAES CONSOLIDA LIDERANÇA.
O candidato do PMDB, Eduardo Paes (PMDB), se isolou na liderança da disputa pela Prefeitura do Rio com 26% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta pela TV Globo.
Na pesquisa anterior, realizada nos últimos dias 4 e 5, Paes tinha 25% e estava tecnicamente empatado com Marcelo Crivella (PRB), que tinha 21%. Agora, Crivella oscilou três pontos negativamente e está com 18%.
Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos, para mais ou para menos, Paes pode ter de 23% a 29% e Crivella, de 15% a 21%.
SERRA, GAROTINHO, ZITO, FEIJÓ E 2010.
EM 28 DE AGOSTO O BLOG ATENCIPOU O EFEITO ODETE.
Após a última pesquisa do IBOPE todos discutem o efeito Odete no processo eleitoral. Entrentanto, desde o dia 28 de Agosto eu alertei para o referido efeito, em artigo publicado no Jornal O Diário. Segue na íntegra.
Artigo de minha autoria publicado no Diário (28/08/08)
Cláudio Andrade.
CORPOS NO ASFALTO.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
DEPOIS DE ROSINHA, ARNALDO VISITA A OAB.
PRATICAMENTE NA CÂMARA DE VEREADORES.
Marcos Bacellar;
Magal;
Otávio Cabral;
Dr. Rangel(advogado);
Papinha;
Edson Batista
IBOPE: ROSINHA LEVA NO SEGUNDO TURNO.
A InterTV divulgou agora a noite, após permissão judicial, a simulação de segundo turno para prefeito de Campos.
Rosinha 44% x 38% Arnaldo.
Brancos e nulos 11%
não quiseram responder a esta pergunta a pesquisa 7%.
Trata-se da primeira sondagem em que a candidata do PMDB aparece como vencedora em um segundo turno.
FONTE- INTERTV.
COMEÇA NA SEXTA-FEIRA NOVA PESQUISA ELEITORAL.
JORNAL O DIÁRIO. PESQUISA ELEITORAL PARA PREFEITO.
ROSINHA A 1.560 VOTOS DE VENCER NO PRIMEIRO TURNO.
MORRE O CRONISTA LORENÇO DIAFÉRIA.
FOLHA DA MANHÃ ENTREVISTA COM PAULO FEIJÓ.
Paulo Feijó – Me lancei candidato a prefeito para preencher um espaço que considero fundamental para o futuro de Campos: a mudança. Esses dois grupos eles já obtiveram todas as oportunidades nestes últimos anos, e os resultados não apareceram. Nossa cidade vive uma crise, a maior da história, social, econômica, moral, ética. Então é a hora da mudança. Sinto que meu nome incorpora isso.
Folha – Você chegou a ter seu nome trabalhado para ser candidato a vereador, dentro de seu grupo. Hoje, você está satisfeito em ter escolhido ser candidato a prefeito?
Feijó – Com certeza, agradeço muito a Deus por ter tido coragem de ter aceitado esse desafio. Essa questão do vereador aconteceu da seguinte maneira: Passei pela aquela tragédia de 2006, quando fui acusado de ter recebido R$ 30 mil na minha eleição de 2002. Isso foi no calor daquela eleição presidencial. O cara quando é correto, como eu sempre fui e serei, foi um fato desse me abalou muito.
Folha — Você fala da CPI das Ambulâncias...
Feijó – Do envolvimento do meu nome na CPI das Ambulâncias. Esse fato realmente me abalou. Naquele momento você vê que eu não disputei uma eleição que eu tinha já praticamente garantida. Eu ia ter ali mais de 100 mil votos tranqüilamente. E naquele momento, eu achava que eu nunca mais ia falar em política, que não ia querer saber disso. A gente que tem o dom da política, a vocação, o espírito público... O tempo foi passando e aí eu voltei para o jogo humildemente colocando meu nome para vereador para ser avaliado. Só que a coisa pegou bem e foi ali que comecei a voltar para o processo político. Quando chegou mais ou menos em junho, senti que havia esse espaço para a Prefeitura. Tinha aquela questão da terceira via, emplacando um nome novo, que nunca tinha sido testado nas urnas, eu vi que aquilo não daria certo. E realmente não daria, hoje falo com toda certeza, que seria uma aventura desastrosa para o PSDB. Então não restou alternativa ao partido, a não ser a minha candidatura para prefeito e hoje estou satisfeito, muito feliz. Porque estou tomando uma medida corajosa, de amor verdadeiro a Campos, e oferecendo aos campistas a alternativa de uma moralização na política da cidade.
Folha – Você se apresenta como mudança a duas candidaturas que polarizam a campanha e lideram isoladamente o processo, segundo a pesquisa Ibope. Quais são as suas expectativas para esta reta final?
Feijó – Falar em pesquisa agora é chover no molhado. Campos vive a maior crise política da história, como eu falei. Não tem como fazer pesquisas políticas, porque a gente não sabe o que vai acontecer em Campos amanhã. Eu vou dar exemplos. Arnaldo Vianna está impugnado pelo TRE, ele recorreu. Acho que ele vai ser impugnado também pelo TSE. Ele sendo impugnado, sai do jogo. Do outro lado, do lado de Garotinho. Álvaro Lins está preso, foi chefe de Polícia Civil de Garotinho e Rosinha durante oito anos. Ele não está preso à toa, ele não foi cassado de brincadeira. Já pensou se Álvaro Lins aceitar a delação premiada? Isso pode interferir no processo eleitoral em Campos. Então, eu acho pesquisa eleitoral neste momento “forçassão de barra”. É que existem segmentos que querem polarizar porque não querem a mudança. Campos está loteada. Ela vive sob domínio de determinadas milícias. Só que as milícias aqui não estão matando no tiro. Elas matam na falta de seriedade com a coisa pública. Estas correntes não querem que mude, aí então elas fazem essa “forçassão de barra” para passar o terror para o eleitor de quem vai ganhar é um ou outro.
Folha – Mas é uma pesquisa registrada, com lastro, fundamentada...
Feijó – É, por exemplo, eu não acredito, Macaé foi o mesmo Ibope. Ibope hoje não é o Ibope de antigamente. Essas pesquisas são sérias mesmo na última semana. Eu não me baseio em pesquisa. Tanto que, eu mesmo, na eleição de 2004, era disparado o favorito nas pesquisas, em todas elas, e de repente perdi a eleição. O próprio Ibope fez uma pesquisa em Macaé que não foi publicada por diversas irregularidades. Hoje o balizamento por pesquisas não me impressiona.
Folha – Você em 2004 tinha mais densidade e visibilidade eleitoral?
Feijó – É, mais hoje estou mais satisfeito com a minha campanha. Em 2004, eu sai na dianteira e enfrentei duas maquinas muito poderosas, e estas máquinas na reta final foram crescendo para cima de mim em função daquele abuso de poder econômico. A justiça eleitoral não atuou naquela eleição. E agora, não, eu fiz uma campanha muito mais tranqüila, onde eu não tenho problemas. Quem tem problemas sérios são os meus adversários.
Folha – Você acredita no alijamento do processo de um nome ou de outro?
Feijó – Tranquilamente, e não só nisso. Primeiro, aposto no crescimento de minha candidatura, porque vejo muito claramente o sentimento de mudança, nas ruas. Mas eu acredito também na mudança das candidaturas, que isso vai acontecer até o final deste mês. Isso vai interferir diretamente neste resultado, por isso é prematuro fazer pesquisa agora.
Folha – Você citou a tragédia de 2006, a CPI das Ambulâncias, como o processo está agora e isso afeta sua campanha?
Feijó – Eles alegam que eu recebi R$ 30 mil, é mentira. Tive meus sigilos fiscal, telefônico e bancário quebrados, nada encontraram e não vão encontrar nada. Houve uma fiscalização muito rigorosa. Poucos políticos do Brasil resistiriam a uma investigação tão rigorosa como essa a que eu resisti. Mas eu perto dessa turma de Campos, perto de Arnaldo, perto de Garotinho, perto de Rosinha, perto de Mocaiber, sou anjo, tenho que ir pro céu. Esses sim não resistiriam a 10% de uma fiscalização dessas. Tenho 20 anos de vida pública e esse foi o único deslize que eles alegam que eu tenha dado. Hoje eu agradeço a Deus, porque aprendi muito com todo esse sofrimento. Mas eu sou santo perto desses políticos que estão aí.
Folha – Você se diz uma alternativa de mudança, mas você apoiou a eleição de Carlos Alberto Campista, esteve perto do governo dele, apoiou a eleição de Alexandre Mocaiber e participou do governo dele. Na interinidade de Roberto Henriques, você apoiou o governo dele. Acha que o eleitor não se confunde?
Feijó – Um dos maiores bens que fiz para Campos, e que poucos reconhecem, é que não deixei Garotinho ganhar as eleições em 2004, através de Pudim. E olha que você resistir a assédio financeiro não é fácil, agradeço a Deus demais. Campos tem que me agradecer muito porque, se em 2004 eu ficasse neutro, Garotinho ia mandar mais 20 anos em Campos. Campista ganha a eleição, eu falei, vamos dar uma oportunidade a Campista. Eu achava que Campista fosse oferecer oportunidades ao PSDB, não ofereceu. Depois Campista, entrou Mocaiber, teve a nova eleição.
Folha – A complementar de março de 2006...
Feijó – Novamente fui candidato, porque não concordava com esse negócio de Pudim nem de Mocaiber. Conclusão: sai do segundo turno. Mais uma vez falei: “Garotinho não pode mandar em Campos mais”, e aí apoiei Mocaiber no segundo turno. Mocaiber ganha a eleição, e o que ele fez? Me ignorou completamente. Um ano depois, ele concedeu esse espaço na Fundação de Esportes.
Folha – Com a indicação de Ivanildo Cordeiro para a presidência...
Feijó – Eu coloquei Cordeiro lá, que foi essa tragédia. Então agradeço a Deus, porque ali, eu com essa indicação, que não obtive ganho nenhum, foi importante porque eu conheci melhor essas pessoas que estavam do meu lado. Mas eu não fiz parte em momento algum do governo Mocaiber.
Folha – Em certo momento, você manifestou o desejo de Mocaiber retirar Cordeiro. Se isso ocorresse, você não seria candidato a prefeito hoje?
Feijó – Graças a Deus, Mocaiber não cumpriu, não teve pulso com os vereadores. Mocaiber não cumpriu esse compromisso, que não era nem com o partido, era comigo. E eu nunca tive apoio de máquina, não faz falta não. Estou há 20 anos lutando sem apoio de máquina.
Folha – Mas você chegou a assinar convênio com a Prefeitura, no governo Mocaiber.
Feijó – Aceitei uma parceria, onde recebemos 10 mil crianças para oferecer o melhor projeto de educação ambiental da região, que Campos não tem. Até parei com isso hoje. Nós temos lá o Centro de Preservação Ambiental do Rio Paraíba do Sul, com professores, um projeto sem similaridade na região. Eu tinha toda estrutura, com professores, transporte, refeição, para oferecer esse maravilhoso trabalho para as crianças conhecerem coisas que elas nunca viram. Tudo sem fins lucrativos, com prestação de contas rigorosíssima, sem nenhum deslize. A gente que é político não pode ter esse tipo de trabalho, porque ele é politicamente explorados pelos adversários. Acho que se eu quiser montar uma empresa... Eu fiz uma Oscip, que é uma organização da sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Se eu quiser montar uma empresa com o mesmo objetivo, aí eu vou ganhar muito dinheiro, fazendo este mesmo trabalho. Fiz esta parceria com Campos e Quissamã. Mas acabou, foi em 2007.
Folha – Você fala sem constrangimento da relação que teve com a Prefeitura. E a conversa que dizem que teve com Garotinho?
Feijó – Garotinho teve lá no sítio, foi em junho, quando eu estava lá com umas 200 pessoas. Chegou lá, ele, Pudim e Roberto Henriques. Para conversar comigo sobre política, porque ele estava montando a aliança dele. E para me chamar para o grupo dele. Não aceitei. Eu não quero briga pessoal com Garotinho, não quero briga pessoal com ninguém. Mas não fica bem eu fazer parceria com Garotinho, como não fica bem fazer parceria com Arnaldo Vianna. Esse pessoal quero politicamente muito longe de mim. Até porque eu sou um político hoje que estou sozinho em Campos, porque eu não quero cometer essas práticas condenáveis que já se tornaram uma rotina. Nós temos que mudar essa lógica e acho que essa responsabilidade cabe a mim.
Folha – Você falou que fez opções por Campista, por Mocaiber, por oposição a Garotinho. Mas esteve com Roberto Henriques, que é do PMDB, e, em seu governo interino, tinha nomes ligados a Garotinho.
Feijó – Mas Roberto Henriques, pessoalmente, me dou muito bem com ele. Tenho facilidade de conversar política com ele. Nós fomos para entregar os cargos que tínhamos. Aí Roberto falou “não Feijó, não faça isso, preciso de você”. Os vereadores também estavam na conversa. Mas com Roberto nunca tive problema. Mas já naquela altura os vereadores estavam apadrinhando Cordeiro.
Folha — O PSDB negou vaga a três vereadores, um dos únicos do Estado a fazer isso. Você acha que essa ausência pode influenciar o desempenho da nominata do PSDB?
Feijó – Minha atitude foi correta, de um presidente de pulso, de palavra. Depois deles tentarem de várias maneiras tomar o partido, e não conseguiram. E a gota d’água foi que eles quiseram levar o partido para apoiar Arnaldo Vianna. Aí, eles resolveram medir forças comigo, fazendo convenção paralela. Indo a Brasília não sei quantas vezes, indo ao Rio de Janeiro não sei quantas vezes, indo a Macaé, viajaram tudo. Falei: “Vocês tomaram um caminho, não tem mais jeito. Se vocês me tomarem o partido, eu estou fora. Se eu ficar com o partido, vocês estão fora”. Como fiquei com o partido, os deixei fora. Porque quem se propõe a ser prefeito de Campos, como eu me proponho, tem que ter decisão, pulso. Demonstrei que tive pulso dentro de minha casa, arrumei a casa. Tirei os três vereadores.
Folha – Mesmo com o risco de não eleger nenhum vereador?
Feijó – Não adianta você ter vereador infiel no partido. Prefiro eleger dois fiéis, a três infiéis. Ou até nenhum, ou um. Não quero ter vereador infiel.
Folha – Vamos imaginar que Arnaldo continue candidato e que vá ao segundo turno com Rosinha, qual seria o seu caminho?
Feijó – Primeiro: tenho muita fé que eu vá ao segundo turno. Mas, pela primeira vez vou responder a essa pergunta, que muitas pessoas me fizeram, e eu sempre endureci na questão de estar no segundo turno. Mas vamos lá. Eu não fui ao segundo turno. Digo o seguinte: em nível pessoal, jamais apoiaria candidato em que não acredito. Que eu vejo que não re-solverá os problemas de Campos. Não acredito em Garotinho, não acredito em Rosinha, não acredito em Arnaldo Vianna, não acredito em Mocaiber. Se eu acreditasse neles, não estaria aqui com vocês, estaria apoiando eles lá. Em nível pessoal, jamais apoiaria, mas não sei o que o partido vai fazer, isso não é uma questão que dependa só de mim. Tem todo um partido, todo um projeto mais para frente, que não discuti ninguém. Não mando no partido, sou presidente, mas não discuti com ninguém. Tem a regional. Em nível pessoal, ficaria neutro.
Folha – Você, como deputado federal, votou na lei que flexibilizou o monopólio do petróleo e reformulou a legislação que aumentou a arrecadação dos royalties. O que defende para gerar empregos e renda?
Feijó – Primeiro, fazer um governo de austeridade total, 100% de honestidade. Não vou roubar e nem deixar ninguém roubar. Vamos ter dinheiro para gerir o município. Parte desse dinheiro, vamos aplicar na política de geração de empregos. Vamos olhar o Fundecam, porque hoje ouço muita balela. O Fundecam está oferecendo oportunidades a empresários aventureiros e botando muito dinheiro fora. São R$ 240 milhões, para gerar poucos empregos. Acho que o Fundecam tem que melhorar. Vou ser um prefeito muito barrista, valorizando em todas as áreas nossa gente. Por exemplo, o Fundecam, vamos valorizar os pequenos empresários de Campos. Dos mais diversos setores, vamos abrir mais esse leque, vamos envolver as entidades afins de cada setor. Se for o comércio, vamos pegar o CDL, se for o setor rural, vamos pegar a Asflucan, os empresários, vamos pegar a Acic, a Firjan. E elas serão fiadoras junto a essas oportunidades. Acho que fazendo assim vamos gerar muito empregos. Precisamos ver a questão do ISS, que está muito alto. O empresário quer ver o seu custo mais reduzido. Faremos parcerias com os governos federal e estadual. O prefeito de Campos, sabendo a força que tem, fazendo valer sua condição, tem condição de chamar o empresário e ele acreditar.
FONTE- FOLHA DA MANHÃ.
COLUNA PONTO FINAL DA FOLHA DA MANHÃ NÃO TECE COMENTÁRIOS ACERCA DA PESQUISA.
Um Jornal de grande circulação não ficaria sem a análise de tão importante colunista, principalmente em dia de divulgação de pesquisa.
Cláudio Andrade.
FOLHA DA MANHÃ DIVULGA PESQUISA ELEITORAL.
A segunda pesquisa Ibope em Campos mostrou ontem que a menos de 20 dias para as eleições, o quadro ainda é de empate técnico entre as duas faixas de candidaturas, as que lideram e as intermediárias. Rosinha Garotinho (PMDB) vai de 37% para 41%, com Arnaldo Vianna (PDT) de 36% passando a 34%, mas com os dois empatados pela margem de erro de erro de 4% para cima ou para baixo. Odete Rocha (PC do B) saltou de 2% para 5%, com Paulo Feijó (PSDB) recuando de 4% para 2% — mas os dois se igualam pelo critério de variação de 4%. Feijó pediu à juíza Márcia Alves Succi a impugnação da pesquisa, obtendo a não a divulgação dos dados da simulação de segundo turno, pela não apresentação de todos os candidatos no questionário.
O Ibope fez a pesquisa entre os dias 13 e 15, ouvindo 602 pessoas, para a InterTV Planície, do grupo Folha, divulgada na segunda edição do tele-jornal RJ TV da noite de ontem, tendo sido registrada sob o número 1.289/08, na 100ª Zona Eleitoral — onde a coligação “Reagir e Mudar” de Feijó obteve parcialmente a proibição da divulgação.
O levantamento divulgado em 29 de agosto exibia um quadro de polarização entre Rosinha e Arnaldo que, apesar da alteração dos índices percentuais dos dois para a consulta posterior, se mantém. Com a faixa estabelecida pela margem de erro, Rosinha e Arnaldo, respectivamente, flutuam entre os índices de 45% a 37% e de 38% a 30%.
O mesmo se reproduz com Odete e Feijó: no levantamento feito entre os dias 26 e 28, os dois empatavam na faixa entre, respectivamente, de 6% a 0%, e de 8% a 0%. A inversão das posições não redesenha o empate entre a comunista, de 9% a 1%, e o tucano, de 8% a 0%.
Graciete Santana (PCB) teve 1% — ela não foi citada em setembro, em questionário relacionando o candidato que substituiu, Wanderson Gama, que não pontuou. Marcelo Vivório (PRTB) é a escolha de 1% dos eleitores consultados — antes, também não tinha alcançado esta marca e não foi computado. O número de eleitores que afirmou não saberem ou não opinarem na consulta caiu dos 12% de agosto para 10% neste levantamento. O número de votos branco e nulo também registrou este movimento, indo de 8% a 6%, em relação ao trabalho anterior.
FONTE- FOLHA DA MANHÃ.
JOÃO DE OLIVEIRA E ROBERTO BARBOSA SE RECUSAM A COMENTAR PESQUISA DO IBOPE.
Cláudio Andrade.
A GAROTA DO GAROTINHO: CLARISSA MATHEUS CONCEDE ENTREVISTA PARA A REVISTA PIAUÍ.
A IMAGEM DO TUCANO CAMPISTA.
A situação de Paulo Feijó é realmente triste. Um político com um histórico eleitoral forte pelos anos de Câmara não poderia, em tese, ter rendimento tão pífio atualmente. Qual seria o motivo(s) desse ínfimo índice nas pesquisas do IBOPE? Com a palavra os internautas.
IBOPE NOVA IGUAÇU: EMPATE TÉCNICO ENTRE LINDBERG E BONIER.
Pesquisa Ibope sobre a disputa de Nova Iguaçu (RJ), encomendada pela TV Globo e divulgada nesta terça-feira (16), indica empate técnico entre os dois primeiros colocados.
O candidato Carlão (PSTU) recebeu 1%. Antônio Cottas (PSOL), José Renato (PCB) e Léo (PTC) não atingiram 1% das intenções de voto.
Votos brancos e nulos somaram 7%. Não souberam e não responderam 17%.
IBOPE CAXIAS: ZITO, O REI DA BAIXADA LIDERA.
Brancos e nulos somaram 5%. Não souberam ou não responderam 8%.
COMENTANDO A PESQUISA.
No caso de Arnaldo, ao meu sentir três fatores atrapalham a sua campanha: A primeira se deve a indefinição acerca do deferimento de seu registro. Outra questão é a participação forte e decisiva de sua ex-esposa, Ilsan Vianna na organização da campanha. Muitos dizem que ela exerce o mesmo poder que teve quando era secretária municipal. Existe nesse caso, um enorme descontentamento dos vereadores da coligação. Por último, trata-se de uma opinião bem subjetiva. Acho o eleitorado de Rosinha mais fiel. Vejo em alguns que acompanham Arnaldo, um desejo de 'costear o alambrado'. Esperando para onde o barco vai. Reconheço mesmo assim que Arnaldo em termos de obras foi mais prefeito do que Garotinho (única experiência do grupor na Prefeitura).
Apesar disso, não podemos esquecer que a máquina administrativa é forte e sempre agiu no momento certo. Interpretem a frase da maneira que vocês bem entenderem. A máquina é muito forte, apesar do desgaste do Prefeito.
Diante disso, e apesar dessa evolução de Rosinha, acredito que tenhamos um segundo turno. Nesse caso Rosinha perde um pouco de sua força. Isso se deve ao efeito Feijó. Rosinha acreditou em uma boa evolução de Feijó, para que no segundo turno, um possível apoio poderia sedimentar a sua vitória. Entretanto, Feijó 'patina' feio e Odete cresce um pouco. Acontece que o eleitorado de Odete não deve migrar para Rosinha. Muitos pela questão da formação de opinião e os demais pela deficiência de Rosinha, enquanto governadora, em discutir as questões cruciais do setor educacional do Estado do Rio.
Cláudio Andrade.