quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Meu diploma de vereador NÃO veio de graça.


A semana tem sido de fortes emoções para mim. Receber o diploma de vereador eleito das mãos do magistrado Heitor Campinho diante de um Trianon lotado e sob centenas de aplausos é algo que ficará eternizado em minha mente.

Estar ao lado dos meus pais, avós, irmãs, de minha companheira e demais familiares foi um presente dado por Deus e que será agradecido por toda a minha vida terrena.

Não restam dúvidas de que há inúmeros fatores que me levaram a conquistar 2.217 votos, em uma primeira candidatura ao legislativo municipal, e ser tornar vereador pelo PSDC. Porém, há alguns deles que reputo relevantes para a população de nossa planície e que ajudaram e ainda refletem no cotidiano do campista.

O primeiro fator foram os anos de programa na rádio Continental 1270 AM quando, aos Domingos, durante ininterruptos anos, apresentei o programa ‘Conexão Cláudio Andrade’ ofertando aos campistas orientações acerca das ações do poder público e suas implicações no cotidiano do povo.

Relevante e não menos importantes foram os programas de televisão “A Polêmica” e “Programa Cláudio Andrade” ambos apresentados por mim na Terceira Via TV.

Através desses programas pude conhecer expoentes da sociedade de âmbito municipal, estadual e federal e também andar pelo município e conhecer de perto as mazelas sofridas pelo povo.

A publicação do livro “Entrelinhas” onde apresentei, aos leitores de nossa cidade, vários artigos, muitos deles, retratando momentos importantes da política local também merece destaque.

Quando artistas campistas ocuparam o Teatro de Bolso para reivindicarem estrutura decente e que pudesse dar ao local uma estrutura mínima para que o mesmo pudesse ser usado, fui eu quem ingressou, junto a Prefeitura de Campos, com um pedido de acesso a informação requerendo o contrato da empresa prestadora de serviços contratada pelo ente municipal para reformar o teatro.

Além disso, ingressei junto ao Ministério Público estadual com um pedido de providências assinado por artistas solicitando amparo ministerial para que os integrantes do denominado “Ocupa Teatro de Bolso” pudessem ter amparo judicial.

Outro movimento que reputo de extrema relevância foi, diante da insegurança política vivida as vésperas do último pleito de outubro, o meu ofício protocolado junto ao TRE/RJ (Tribunal Regional Eleitoral) solicitando para a nossa cidade, a presença das forças armadas para assegurar a lisura e a ordem na semana das eleições. Essa minha movimentação, junto a outras promovidas pela Justiça Eleitoral e o MP resultaram na designação de efetivo federal para Campos.

Relevante destacar também a ação popular movida por mim, na qualidade de autor, assessorado pelo escritório de advocacia do Dr. Rodrigo Feitosa, em face do município de Campos, do Poder Legislativo local, da Prefeita Rosinha e do atual presidente da Câmara Edson Batista.

A ação teve como objeto, defender o patrimônio público da Prefeitura, posto em risco e passível de ser ofertado em dação ao PreviCampos, pela ex-governadora.

Em tempo recorde, a demanda popular teve parecer técnico impecável do Ministério Público e decisão lúcida, didática e favorável do magistrado da Quarta Vara Cível, Eron Simas.

Os reflexos dessa decisão repercutiram na Casa do Povo transformando as últimas sessões em acalorados debates que fizeram com que a ex-governadora do Estado do Rio de Janeiro optasse pelo recuo e a conseqüente retirada de sua mensagem da pauta de votação no Poder Legislativo municipal.

Além dos atos concretos acima narrados, houve, nos bastidores, pessoas que fizeram o sonho se tornar realidade. A elas eu digo: gratidão NÃO prescreve.

Agora, com o diploma nas mãos, reflito e acredito que esse momento especial que saboreio é só o início de um mandato participativo, honesto, ético e que terá os anseios populares, a sua maior bandeira.

Obrigado meu Deus.
Cláudio Andrade.

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