Na sessão de quarta-feira, na Câmara dos Vereadores foi possível constatar que estamos diante de uma crise administrativa grave.
Rosinha e seu grupo político lutaram de forma desesperada para conseguir aprovar a autorização para vender os royalties e mergulhar no mercado financeiro atrás de mais um empréstimo na tentativa de salvar uma prefeitura em estado comatoso.
Importante que a sociedade saiba que os vereadores Fábio Ribeiro (PR), Kellinho (PR), Abdu Neme (PR), Mauro Silva (PT do B), Miguelito (PP), Dona Penha (DEM), Álvaro César (PMN), Neném (PTB), Ozéias (PTC), Thiago Virgílio (PTC), Altamir Bárbara (PSB), Cecília Ribeiro Gomes (PT do B) e Auxiliadora Freitas (PHS) acompanharam o devaneio de Rosinha e chancelaram a possibilidade de os royalties serem utilizados em mais um empréstimo sem a obrigatoriedade de serem quitados até dezembro de 2016.
Contra esse descalabro financeiro votaram os vereadores: Gil Vianna (PR), Magal (PR), Genásio (PSC), Albertinho (Pros), Dayvison Miranda (PRB), Alexandre Tadeu (PRB), Rafael Diniz (PPS), Marcão (PT), Fred Machado (SD) e Nildo Cardoso (PMDB).
Essa gordura de nomes na Oposição precisa ser observada por dois prismas. O primeiro deles se refere ao tempo de purgatório que esses vereadores precisam cumprir, caso queiram mesmo fazer parte da Oposição. Afinal, não basta ser, tem que atuar como oposicionista.
O segundo prisma vem ligado ao primeiro. Ser oposicionista é praticar ações que possam resgatar um pouco de nossa dignidade. Um passo importante para isso é a abertura das Comissões Parlamentares de Inquérito.
A situação é caótica na Saúde e na Educação. Além disso, temos o atraso nos repasses de verbas e no pagamento de fornecedores e empreiteiras que precisa ser investigado em respeito ao contribuinte.
Também precisamos resgatar o debate sobre a ‘caixa preta da Cultura’. Por muitos anos, a Oposição, ainda diminuta, tentou em vão criar uma audiência pública para debater os gastos exorbitantes com shows e estrutura durante o ‘Verão da Família’ e foi esmagada pelo ‘rolo compressor’ governista.
O atual quadro político é determinante. Os vereadores da Situação que estão ‘debandando’ precisam entender que a voz das ruas é contrária a esse modelo administrativo pífio. Um Sistema que busca manter um curral eleitoral de 30% de eleitores para tentar sobreviver por mais alguns anos no poder.
Esses vereadores que resolveram ‘desatar as amarras’ vão precisar mostrar que serão Oposição de verdade. A abertura de CPIs é de extrema importância para que possamos abrir as contas dessa administração claudicante.
Além disso, tudo o que - por ventura - for descoberto ajudará muito ao Ministério Público Federal e ao Estadual em possíveis inquéritos e ações judiciais.
Vale lembrar que para o pedido de abertura de uma CPI na Câmara de Campos é preciso nove votos e hoje, na atual conjuntura, isso é perfeitamente possível e seria de grande valia para a sociedade.
A transparência das contas públicas de Campos nunca foi tão possível, basta que nossos vereadores entendam que acima do cargo se encontra uma massa de contribuintes que clama por transparência e justiça.
Rosinha já recebeu desde que assumiu a Prefeitura de Campos, mais de R$ 15 bilhões e mesmo assim continua pedindo empréstimo, comprometendo verbas e repasses e deixando a população abismada com tamanha falta de zelo com a coisa pública.
Os refugiados ‘garotistas’ precisam dar provas de que realmente estarão contribuindo para uma sociedade melhor e o primeiro passo é auxiliando na busca pela verdade real das contas públicas.
Aguardemos.
Cláudio Andrade
Depois daquela cagada na câmara os vereadores foram encher a pança na sede da Prefeiturta...
ResponderExcluircom o nosso dinheiro.